quinta-feira, 13 de maio de 2010

CANTOS DA PJ

A CLASSE ROCEIRA

C G7
A classe roceira é a classe operária,
C
ansiosa espera a Reforma Agrária.
G7
Sabendo que ela dera solução, para a
C
situação, que está precária. Saindo do
D G7
projeto do chão brasileiro. De cada
F C
roceiro plantar sua área. Sei que na
F C
miséria ninguém, viveria. E a produção já
G7 F G7
aumentaria. Quinhentos por cento até na
C
pecuária.

Esta grande crise que há pouco o surgiu.
Maltrata o caboclo ferido em seu brio.
Dentro de um País rico e altaneiro.
Morrem brasileiros de fome e de frio.
Em nossa manchetes de ricos imóveis,
milhões de automóveis já se produziu.
Enquanto o coitado do pobre operário
vive apertado ganhando um salário
que sobe depois que tudo subiu.

Nosso lavrador que vive no chão,
só tem a metade de sua produção.
Porque a semente que ele semeia,
tem que ser de ameia com o seu patrão.
Os nossos roceiros vivem num dilema.
E o seu problema não tem solução.
Porque o ricaço que vive folgado
acha que o projeto se for assinado
estará ferindo a constituição.

A grande esperança que o povo conduz,
pedindo a Jesus pela oração.
Pra guiar o pobre por onde ele trila.
E a cada família não faltar o pão.
Que ele não deixe o capitalismo levar
ao abismo a nossa nação.
A desigualdade que existe é tamanha.
Enquanto o ricaço não sabe o que ganha.
O pobre do pobre vive de tostão.
A GLÓRIA DE DEUS

E B7 A
Olha a glória de Deus brilhando, Aleluia!
B7
Olha a glória de Deus brilhando
E
Nosso Deus é o artista do universo.
B7
É a fonte da luz, do ar, da cor.

É o som, é a música e é a dança.
E
É o mar jangadeiro e pescador.
B7
É o seio materno sempre fértil.
E
É beleza é pureza e é calor!

B7 E B7
Aleluia! Aleluia! Vamos criar.
A E
Que é pra glória de Deus brilhar!

Nosso Deus é caminho e caminhada.
Do seu povo para a libertação.
Onde quer que esteja um oprimido.
É javé que promove a redenção.
Ele quebra a força do tirano.
E garante a vitória da união!
Aleluia! Aleluia! Vamos lutar.
Que é p’ra glória de Deus brilhar!

Nosso Deus é a voz que se levanta.
É o canto o gemido e o clamor.
É o braço erguido para a luta.
É o abraço em nome do amor.
É o pé conquistando novo espaço.
É a terra é o fruto é flor!
Aleluia! Aleluia! Vamos amar.
Que é p’ra glória de Deus brilhar!

Nosso Deus está brilhando noite dia,
Pelos campos e praças do país.
É presença na voz da meninada.
Que convoca um futuro mais feliz.
É a infinita razão de plena vida.
Todo o povo cantando hoje bendiz!
Aleluia! Aleluia! Vamos cantar.
Que é p’ra glória de Deus brilhar!


A JUVENTUDE É UMA SEMENTE

A juventude é uma semente

Que Deus na terra semeou

Tornou-se flor, tornou-se gente

E o mundo nunca mais parou.


A vida é uma corda bamba,

Ligando a terra com o céu,

Quem nela não se equilibra,

Cai do picadeiro errando seu papel.

A vida é uma laranja azeda,
Que o tempo vai adocicar,
Mas quem tem muita pressa dela,
Acaba com a laranja e estraga paladar.

A vida é como um toque cheio,
Que precisa dar,
Não tenho que receber dele,
Ele também se fecha,
E para de ganhar.

A VIDA DO VIAJANTE
Luiz Gonzaga

Tom: F

F D7 Eb
Minha vida é andar por este país
F C7
Pra ver se um dia descanso feliz
F C7 F D7
Guardando recordações
Gm F#o Gm
Das terras onde passei
C7 F D7 Gm C7 F
Andando pelos sertões dos amigos que lá deixei.
Dm C/E Eb F
Chuva e sol, poeira e carvão
Dm C Bb F
Longe de casa sigo o roteiro
C7 F Gm7 C7 F
Mais uma estação e a saudade no coração!

A VOLTA DA ASA BRANCA
Luiz Gonzaga

Já faz três noites
Que pro norte relampeia
A asa branca
Ouvindo o ronco do trovão
Já bateu asas
E voltou pro meu sertão
Ai, ai eu vou me embora
Vou cuidar da prantação
A seca fez eu desertar da minha terra
Mas felizmente Deus agora se alembrou
De mandar chuva
Pr'esse sertão sofredor
Sertão das muié séria
Dos homes trabaiador
Rios correndo
As cachoeira tão zoando
Terra moiada
Mato verde, que riqueza
E a asa branca
Tarde canta, que beleza
Ai, ai, o povo alegre
Mais alegre a natureza
Sentindo a chuva
Eu me arrescordo de Rosinha
A linda flor
Do meu sertão pernambucano
E se a safra
Não atrapaiá meus pranos
Que que há, o seu vigário
Vou casar no fim do ano.

ACOLHIDA
C
Seja bem vindo
G7
Bem vindo seja ô lê lê ô

Seja bem vindo
C C7
Bem vindo seja ô lê lê a

F
Não importa se você
G
veio do sul ou do norte

C
a casa é sua meu irmão ô lê lê a
ALÊ, ALÊ, ALELUIA!
C G7
Ale, Ale,
C
Aleluia!

G7
Ale, Ale, aleluia! Ale,
C
Aleluia!
G7
Vamos ouvir,
C
Aleluia!
G7
Jesus falar,
C
Aleluia!
G7 C
O Evangelho. Aleluia, ale, vai nos libertar.

REF


AMANHECER
L . Van Beethven – tema hino da alegria , nona sifonica Letra : M. Luiza Ricciardi


C G7
Vibra uma canção
F G7
de esperança e alegria
C G7
surge no horizonte
F G7 C
O raiar de um novo dia
G7 C G7 C
Canta , dança, entra na festa
G7
sente a alegria de viver
C G7
Olha o céu sorrindo
F G7 C
vê a beleza deste renascer

G7 C G7 C
Canta, dança nesta ciranda
G7
sonha de novo sem temer

C G7
Vai à cidade
F G7 C
leva a noticia deste amanhecer

D A7
no olhar do povo
G A7
Brincam risos de criança
D A7
mãos se entrelaçam
G A7
recriando a confiança
E B7
Livre canta o vento
A B7
boa nova de amizade
E B7
brilha a Paz na Terra
A B7 E
nasce nova humanidade

AMANHECEU
Deusamar Santos

D (A7) G
/: Amanheceu, amanheceu,
A7 D
Ó menina amanheceu! (Amanheceu)
A7 G
Veio o clarão um sonho bom
A7 D
E tudo se esclareceu.:/
F#7 BM
Tudo não passou de uma ilusão,
F#7 BM
O povo se espalhou na escuridão.
G D
/: E lá que a gente se mexeu
G A7 D
e um novo dia apareceu.:/

O povo acendeu o lampião,
a festa conduzindo a multidão.
Índio de flauta e violão,
negro atabaque e percussão.

No coração amor, humanidade,
no canto, sai o tom de liberdade.
E vou à luta, vou dançar,
pra ver o dia clarear.

AMÉRICA, AMÉRICA!

G C G C
América, América!
G C D
Continente assistido pela solidão
G C D
Para onde caminham teus filhos, América.
G C G
Há um grito no ar prá ancorar tua paixão.

América, América!
De hermanos sofridos sob o mesmo brasão
Onde estão teus heróis, a manhã já clareia
Há um cheiro no ar de uma nova canção
Em
O chão que bebe o teu sangue (O sangue dos mártires)
Am Em
É mais do que chão, ele é céu
Am Em
O corpo que sofre as desditas
C D G
É mais do que seu, é de Deus

América, América......
Tuas terras sangradas mancharam teus rios
Numa só comunhão, ainda que tarde
Tuas vozes se unem num só canto chão

América, América, América, América...

ANDANÇA
Edmundo Rosa Souto / Danilo Caymmi / Paulinho Tapajós
E B7
Vim tanta areia. Andei.
F#m
Da lua cheia. Eu sei.
B7
Uma saudade imensa.
E B7
Vagando em verso eu vim.
A
Vestido de cetim.
B7 E
Na mão direita rosas, vou levar.

Olha a lua mansa se derramar. (me leva amor)
F#m
Ao luar descansa meu caminhar. (Amor)
B7
Meu olhar em festa se fez feliz. (Me leva amor)
E
Lembrando a seresta que um dia eu fiz. (Por onde eu for quero ser seu par)


Já me fiz a guerra por não saber. (Me leva amor)
F#m
Que esta Terra encerra meu bem querer. (amor)
B7
E jamais termina meu caminhar. (Me leva amor)
E
Só o amor me ensina onde vou chegar. (Por onde for quero ser seu par)
B7
Rodei de roda. Andei.
Dança da moda. Eu sei.
Cansei de ser sozinha.
Verso encantado, usei.
Meu namorado é rei.
Nas lendas do caminho onde andei.

No passo da estrada só faço andar. (Me leva amor)
Tenho meu amor pra me acompanhar. (Amor)
Vim de longe, léguas cantando. Eu vim. (Me leva amor)
Vou, não faço tréguas. Sou mesmo assim. (Por onde for quero ser seu par)

REF
Lá, ra, lá, lauê
Obrigada . . .
Por onde for quero ser seu par.

ANUNCIAÇÃO
Alceu Valença
G
Na bruma leve das paixões que vêm de
AM C
dentro, tu vens chegando pra brincar no
G
meu quintal , no teu cavalo, peito nu,
AM
cabelo ao vento e o sol quarando nossas
C G
roupas no varal

G7 EM F C
Tu vens, tu vens eu já escuto os teus
G
Sinais

A voz do anjo sussurrou no meu ouvido
eu não duvido, já escuto os teus sinais
que tu virias numa manhã de domingo
eu te anuncio nos sinos das catedrais.







AS MOCINHAS DA CIDADE
Tonico e Tinoco

E B7
As mocinhas da cidade ,
E
São bonitas e dançam bem
A E
Eu dancei uma vez com uma com
B7
uma moreninha e já fiquei querendo
E
bem !

E o sol já vai entrando
e a saudade vem atrás

Vou buscar aquela linda moreninha
para eu viver em paz .

Fui na casa da morena .
pedir água pra beber

Não é sede não é nada moreninha
vim aqui só pra te ver .

Embora seus pais não queiram
que eu me case com você.

Mas depois de nós casados moreninha
eles vão nos compreender

ASSIM JÁ NINGUÉM CHORA MAIS
Zé Pinto

C G7 F C
Sabemos que o capitalista diz não ser preciso ter Reforma Agrária.
G7 F C
Seu projeto traz miséria milhões de Sem-Terra jogados na estrada,
G7 F
Com medo de ir pra cidade enfrentar favela, fome e desemprego.
G7 C
Saída nessa situação é segurar as mãos de outros companheiros.

F
E assim já ninguém chora mais.
C
Ninguém tira o pão de ninguém.
G7
O chão onde pisava o boi é feijão e arroz.
(F) (G7)
Capim já não convém.

Compadre junte ao movimento convide a comadre e a criançada,
Porque a terra só pertence a quem traz nas mãos os calos da enxada.
Se somos contra o latifúndio, da mãe natureza somos aliados.
E viva a vitória no chão sem a concentração dos latifundiários.

REF

Seguimos ocupando terra derrubando cercas conquistando o chão.
Que chore o latifundiário pra sorrir os filhos de quem colhe o pão.
E a luta por Reforma Agrária a gente até pára se tiver, enfim...
Coragem a burguesia agrária de ensinar seus filhos a comer capim

REF


AVE MARIA MORENA
Pe Campos


G
Ave Maria Morena
D7
Olha este mundo sem cor

(C) (G)
Ave Maria Serena
(D7)
Teu povo de novo
G
Precisa de amor. (3x)

G
Canta de novo a esperança paz
D7
A bonança de um mundo sem dor.

Canta de novo este canto que eleva
G
O oprimido e destrona o opressor.

REF

Tu és a virgem morena
A mestiça, a pequena, a linda mulher.
Tu és a mãe destas roças
De todos os povos, da gente de fé.

REF

Senhora de Guadalupe
Do branco, do negro e do índio também.
Rainha do continente
Estrela luzente. Oh! Dá-nos o bem.

REF

AXÉ

Irá chegar um novo dia,
um novo céu,

uma nova terra,

um novo mar.

E nesse dia,

os oprimidos numa só voz

a liberdade irão cantar.

Na nova terra o negro não vai ter corrente,

e o nosso índio vai ser visto como gente!

Na nova terra, o negro, o índio e o mulato,

o branco e todos vão comer no mesmo prato.

REF

Na nova terra a mulher terá direitos,

não sofrerá humilhação, nem preconceitos.

O seu trabalho todos vão valorizar.

Nas decisões ela irá participar.


REF

BAIÃO DA NOVA MULHER
Zé Vicente
EM AM
Viva , viva !
B7 EM
A mulher desta nação
AM
Que vai gerando no ventre
B7 EM
a nova semente da libertação .

Que vem trazendo no sangue

A semente nova da revolução (2X)


( B7 EM B7 EM )


EM AM
Sertaneja, manhã cedo , vai ela sem

B7 EM
medo já vai trabalhar

B7
trabalho duro , suado , sempre

EM
conquistado a duro penar.

AM
sai de casa come nada e sem deixar

B7 EM
nada pros filhos comer.

AM
volta trazendo um pouquinho,

B7 EM
o ganho mesquinho não da pra viver.


( B7 EM B7 EM )
Mulher do povo humilhado,
comprado enganado em toda nação.
Mulher do povo ambulante,
Tocado á ferro tangido do chão.
Pode ainda ser diferente,
se o olho da gente aberto
Enxergar.
O mal que mata a pobreza,
se unindo a certeza a gente lutar!

REF

Companheira nordestina,
constrói nova sina
vamos caminhar!
Ganhando a terra e a rua,
a força que é sua ninguém vai quebrar!
Traz os teus filhos na praça,
na lei ou na raça a vitória já vem
une o teu braço ao do homem,
pra vencer a fome e cantar o bem !

( B7 EM B7 EM )
Operaria da cidade,
A brutalidade é a lei do patrão
Vão ter que ser destruída,
tua classe reunida
sacode a nação.
a causa à luta é comum,
e o povo é só um precisa se unir!
a força nova da vida,
mesmo perseguida,
de pé vai sorrir!


BAIÃO DAS COMUNIDADES
Zé Vicente
( G AM C G )

G
Somos gente nova

Vivendo a união

Somos povo semente
D
De nova Nação (iê, iê)

Somos gente nova

Vivendo o amor

Somos comunidade
G
Povo do Senhor (iê, iê)

Vou convidar
C
meus irmão trabalhadores
D
Operário, lavradores,
G
Biscateiro e outros mais

E juntos vamos
C
Celebrar a confiança
D
Nossa luta na esperança
G C G
De ter terra, pão e Paz (iê, iê)

Vou convidar
Os índios que ainda existem
As tribos que ainda insistem
No direito de viver
E juntos vamos
Reunidos na memória
Celebrar uma vitória
Que vai ter que acontecer (iê, iê)

Convido os negros
Irmãos no sangue e na sina
Seu gingado nos ensina
A dança da redenção
De braços dados
No terreiro da irmandade
Vamos sambar de verdade
Enquanto chega a razão (iê, iê)

Intr.: (4X)

REF
Vou convidar
Conceição e Ana Maria
A mulher que noite e dia
Nutre e faz nascer o amor
E reunidos
No altar da liberdade
Vamos cantar a verdade
Vamos pisar sobre a dor (iê, iê)

Vou convidar
Criançada e juventude
Tocadores me ajudem
Vamos cantar por aí
O nosso canto
Vai encher todo o país
Velho vai dançar feliz
Quem chorou vai ter que rir (iê, iê)

Desempregados
Pescadores desprezados
E os marginalizados
Venham todos se ajuntar
à nossa marcha
Para a nova sociedade
Quem nos ama de verdade
Pode vir tem um lugar (iê, iê)

Refrão (3X)

BAIÃO DO PEREGRINO SOFREDOR
C G7
Bendita seja esta marcha, dos pobres dos sofredores.
(G7) C
Romeiros somos da terra de Jesus os seguidores.

F C
Já chegou a hora tempo de alegria
G7 C C7
Festa dos pequenos nesta grande Romaria.


Das favelas e dos becos, do abandono nós chegamos,

A Ti nosso Deus clemente reunidos nos clamamos.


Da terra somos expulsos pela força da ambição,

Vem senhor fazer justiça aos pobres desta nação.


No corpo nós trazemos as marcas do sofrimento e da dor.

Na alma nós trazemos a força de Cristo nosso Senhor.


De ladrões e perseguidos somos sempre acusados,

Da riqueza que criamos não somos recompensados.


Na cadeia torturados, nos tribunais sem defesa.

Deus da vida liberdade vem salvar nossa pobreza.


Menores, negro, mulher, deficientes e pisados,

Reunidos da irmandade nós seremos libertados.


Como Jesus, servo bendito, com Maria mãe das dores,

Com Mártires nossos santos seremos libertadores.


Nossa festa toma conta da cidade e do sertão

Força nova da vida brota em cada coração.

BAIÃO DO POVO JOVEM
Zé Vicente

E
Os punhos no ar sonho novo,
B7 E
Nós somos semente do povo,
A E
Queremos ser livres, amar!
A E
Trazemos no peito a esperança,
B7 E
A história na mão confiança,
B7 E
Que um dia nós vamos ganhar!

Aonde tem gente se unindo,
Depressa nós vamos sorrindo,
Nós cremos no novo amanhã.
Já chega de morte, injustiça,
Abaixo o egoísmo, a preguiça,
Da vida nós somos os fãs.

Vamos Lá! Vamos Lá!
B7 E
A história ninguém deterá.
B7 E
É o rio que corre para o mar.
B7
Ninguém vai nos calar, nos calar!

Um ano pro jovem é bem pouco,
Pra gente vencer o sufoco,
A vida completa se dá.
Escola, trabalho, alegria,
Bandeira de todos os dias
Na marcha nós vamos levar!

Queremos dizer aos “Senhores”,
Políticos, nobres, doutores
Com suas multinacionais.
Não somos produto na praça,
Tão pouco nós achamos graça,
O fel tá amargo demais.

REF

Levante essa voz companheiro
E abra o olho ligeiro,
Não fuja da luta jamais.
Em cada caminho ou na rua,
Assume essa causa que é tua,
Semeie a semente da paz!

REF (2X)


BAIÃO
Luiz Gonzaga
C7
Eu vou mostrar pra vocês
Como se dança o baião
E quem quiser aprender
F7
É favor prestar atenção
Morena chega pra cá
Bem junto ao meu coração
D7
Agora é só me seguir
G7 C
Pois eu vou dançar o baião
F7
Eu já dancei balancê
Xamego, samba e xerém
Mas o baião tem um quê
Que as outras dancas não têm
Oi quem quiser é só dizer
D7
Pois eu com satisfação
C
Vou dançar cantando o baião
F7
Eu já cantei no Pará
Toquei sanfona em Belém
Cantei lá no Ceará
E sei o que me convém
Por isso eu quero afirmar
D7
Com toda convicção
G7 C
Que sou doido pelo baião

BANDEIRA DE LUTA

D
Traga a bandeira de luta
A7
deixa a bandeira passar
G A7
essa é a nossa conduta
D
Vamos unir pra mudar.


Deixa fluir a esperança porque
A7
Na bonança vamos resgatar.
G
Guardada bem na memória
A7 D
a nossa história vai continuar.

REF

Bate cundum na bandeira, ô
bate cundum da mudança chegou.
É na roça na cidade,
na sociedade sou trabalhador.

REF

Temos um projeto novo:
a cidadania no libertador.
Não fique aí parado, se ajunte à moçada.
É nessa que eu vou.

REF

Você já vem consciente,
e ajude a gente a se organizar.
Buscando a cidadania,
e no dia-a-dia vamos chegar lá

REF

somos da história sujeitos
e nossos direitos não podem acabar,
os nossos de busca,
de paz e justiça vão continuar

BEM VINDO

C F
(Bem vinda irmã)
C AM
Você completa nossa alegria
G7
Sinta se bem!

Seja feliz
C C7
Em nossa companhia.

F
Bem vindo irmão
C AM
Você completa nossa alegria
DM
Sinta se bem!
G7
Seja feliz
C
Em nossa companhia.

BENDITO DOS ROMEIROS NA TERRA
Zé Vicente
D
Bendita e louvada seja
G D
esta santa romaria
G D
Bendito o povo que marcha
A7
Bendito o povo marcha
D A7
tendo Cristo como guia.

D
Sou, sou teu senhor
A7
Sou povo novo,
D
Retirante lutador.

Deus dos peregrinos,
A7
Dos pequeninos Jesus Cristo
D A7 D
redentor . (BIS)

No Egito antigamente,
Do meio da escravidão,
Deus libertou o seu povo
Hoje ele passa de novo
Gritando a libertação

Para a terra prometida
O povo de Deus marchou
Moisés andava na frente
Hoje Moisés é a gente
Quando enfrenta o opressor.

REF

Quem é fraco Deus dá força
Quem tem medo sofre mais
Quem se une ao companheiro
Vence todo cativeiro
É feliz e tem a paz

REF

Mãos ao alto, voz unida.
Nosso canto se ouvirá
Nos caminhos do sertão
Clamando por terra e pão
Ninguém mais nos calará

REF

Caminheiro na estrada
Muita cerca prende o chão
Todo arame e porteira
Merece corte e fogueira
São frutos da maldição.

REF

BOM DIA, AMIGO!


Intr.: (C G C)

G F
Bom Dia, amigo!

Bom Dia, irmão!

Basta um sorriso

E cante esta canção
As flores do campo
As nuvens do céu
As águas do rio
E um barco de papel.

REF


Mas venha comigo
Estenda a sua mão
Enfrente a maré
E cante este refrão
REF

CANCIÓN CON TODOS
Mercedes Sosa

EM B7
Salgo a caminar, por la cintura cósmica del sur

E7 AM
Piso en la región más vegetal del tiempo y de la luz

EM
Siento al caminar, toda la piel de America em mi piel

C B7 EM
Y anda en mi sangre un rio que libera em mi voz, su caldal

B7
Sol de alto Peru, rostro Bolivia estaño y soledad

E7 AM
Un verde Brasil, besa mi Chile cobre y mineral

EM
Subo desde el sur, hacia la entraña América y total

C B7 E
Una raiz de un grito, destinado a crecer y a estallar

C
Todas las voces (todas)
E C
Todas las manos (todas)
G BM C B7
Toda la sangre puede, ser canción en el viento
E C E C
Canta conmigo canta, Hermano Americano
G BM C B7
Libera tu esperanza con um grito en la voz


Todas as vozes, todas.
Todas as mãos, todas.
Todo o sangue pode ser canção ao vento.
Canta comigo, canta irmão americano.
Liberta sua esperança com um grito em sua voz.

CANCIÓN Y HAYNO

D A7 D
/ Poco, poco, poco me has querido
F# Bm
Poco, poco me has amado
F# Bm
Y al final como has cambiado
F# Bm A7
Y las cositas de mi amor/

D
/ Nunca digas que no, negrita!
F# Bm
Nunca digas jamás, vidita!
D
Son cosas del amor, negrita!
F# Bm
Cosas del corazón /

Bm F# Bm
/ Canción y hayno para cantar,
F# Bm A7
Canción y saya para bailar! /

/ Poco, poco, poco me has querido
Poco, poco me has amado
Y al final como has cambiado
Y las cositas de mi amor/

/ Nunca digas que no, negrita!
Nunca digas jamás, vidita!
Son cosas del amor, negrita!
Cosas del corazón /

/ Canción y hayno para cantar,
Canción y saya para bailar! /

/ Poco, poco, poco me has querido
Poco, poco me has amado
Y al final como has cambiado
Y las cositas de mi amor/

CANTA LATINO-AMÉRICA JOVEM!
Márcio Gomes Camacho

Em
Eu ouço vozes que brotam das entranhas
C Bm
deste continente jovem, cantando seus

sonhos, sua luta,
Am B7
sua fé, sua vibração.


Em
Esse canto sai do chão
Bm
Utrapassa o mar sobre a cordilheira
Am
E a harmonia das vozes
B7
espalha esperança de vida no ar.


Am Bm Em
Num canto que por sua força ecoa
Am Bm Em Am BM
por todo o Continente. Num canto que
G F# Em
por sua força ecoará para
B7
além do novo milênio.
EM C BM
Hou heeei hou hooou! Canta,
AM B7 EM
Latino América Jovem!

Com profetismo e alegria respondem
ao chamado de Deus da vida,
para lutar com coragem
contra a injustiça e a exclusão.

Diante de um mundo em mudanças
promovem o novo e são protagonistas
de iniciativas de solidariedade
e de vida em comunhão.

REF
CANTIGA DE PAZ
Zé Vicente
D
Vem cantar comigo está canção do
Amanhã
G D
Vamos na esquina , deixar em cartaz :
A7
Seja bem vinda a paz ...
D
Vamos pela rua em passeata popular
G
Venham , venham todos não vale
D A7
esperar pra ver acontecer tem que
D D7
lutar .
G D
E todos seremos iguais o dia é a gente

A7
que faz quem planta a justiça refaz a
G A7 D
estrada da vida e da paz .

Vem, vamos interrogar ao rei computador,
o que fazer pra ver reinar o amor pra ver reinar o amor
E como desarmar o coração e a razão
Dos homens violentos que não olham atrás
O que a guerra fez e faz.

Venha quem chorou e machucado foi
Na praça envergonhada a violência está
E quem pisou, vai ter que constatar
Que é bem melhor, servir do que matar.

CANTO DAS TRÊS RAÇAS

DM C DM
Ninguém ouviu / um soluçar de dor
A7 DM C DM
no canto do Brasil / um lamento triste

sempre ecoou /desde que o índio
A7
guerreiro foi pro cativeiro e de lá
DM C DM C
cantou /negro entoou / um canto de
DM A7
revolta pelos ares / do quilombo dos
DM C
Palmares onde se refugiou /fora a luta
DM
dos inconfidentes/
A7
pela quebra das correntes nada adiantou /
C DM
e de guerra em paz de paz em guerra
A7 DM
todo povo desta terra /quando pode
A7 DM
cantar / canta de dor. ÔÔÔ...
G#M DM
E ecoa noite e dia /é ensurdecedor /
A7
ai mais que agonia / o canto do
G#M DM
trabalhador /este canto que devia /
A7
ser um canto de alegria/ soa apenas
DM
como um soluçar de dor. ÔÔÔ...

CANTO DE GLÓRIA

EM AM B7 EM
Glória a Deus nas alturas é o canto das criaturas.

AM B7 EM
Rios e matas se elevam teu povo por Ti espera.
AM B7 EM
Paz para o povo sofrido é o grito do oprimido.
AM B7 EM
A terra mal repartida clama por Tua justiça.

AM EM B7 EM
Glória! Glória! Glória Te damos Senhor.
AM EM B7 EM
Glória! Glória! Venha Teu reino de amor.


Glória a Jesus nosso guia, filho da Virgem Maria.
Veio pro meio dos pobres pra carregar nossas dores.
Filho do Altíssimo Deus, por nós na cruz, padeceu.
Venceu a morte e a dor pra nos dar força e valor.


Glória ao Espírito Santo que nos consola no pranto.
Que orienta a igreja pra que do pobre ela seja.
Que deu coragem a Pedro e aos Santos seus companheiros
E hoje junta este povo pra buscar um mundo novo.

CANÇÃO DA CHEGADA
E
Estamos aqui, Senhor
A
Viemos de todo lugar,
B7
Trazemos um pouco do que somos,
E
Prá nossa fé partilhar.

A
Trazendo o nosso louvor,
B7 E
Um canto de alegria
A
Trazendo a nossa vontade
B7 E
De ver raiar um novo dia.


Estamos aqui Senhor,
Cercando esta mesa comum.
Trazendo idéias diferentes,
Mas em Cristo somos um.


E quando sairmos daqui,
Nós vamos para voltar,
Na força da esperança,
E na coragem de lutar

CASTELIANA

E B7
Hoje me vou pra fronteira/ Pois
A
Queira ou não queira/ Vou ver meu
E B7
Amor./Esperei a semana inteira/ Pra
A E
ver a casteliana minha linda flor./
B7
Faz frio na minha cidade/ e a bem
A E
da verdade faz frio demais.

B7
Ao sul do meu coração/ quero
A E
tempo bom./ Só você me traz (bis).

A (B7) E A
Larga tudo e vem comigo/vamos
(B7) E
encarar o perigo? (bis)
(A)
Ah! Eu viajei (bis)
B7 E
viajei pra ver você, é. (bis)

B7 A
Casteliana se você me ama,/ Me ama,
B7 E
me ama, me diz / Casteliana se você
B7 A B7
me ama, me ama, me ama a gente
E
pode ser feliz.

Ao sul do meu coração/ quero
tempo bom./ Só você me traz (bis).
Larga tudo e vem comigo/vamos
encarar o perigo? (bis)
Casteliana se você me ama,/ Me ama,
me ama, me diz / Casteliana se você
me ama, me ama, me ama a gente
pode ser feliz.

CHEGANÇA
Antonio Nóbrega e Wilson Freire

E
Sou Pataxó
B7 E
Sou Xavante e Cariri
B7 E
Ianomani, sou Tupi
B7 E
Guarani, sou Carajá.
E7 A
Sou Pancaruru,
E
Carijó, Tupinajé,
B7
Potigua, sou Caeté,
E
Ful-ni-ô, Tupinambá.

Depois que os mares
B7 E
Dividiram os continentes,
B7 E
Quis ver terras diferentes.
B7 E
Eu pensei: “vou procurar

um mundo novo,
B7 E
lá, depois do horizonte,
B7 E
levo a rede balançante
B7 E E7
prá no sol me espreguiçar”.
A
Eu atraquei
E
num porto muito seguro,
B7
céu azul, paz e ar puro...
E
botei as pernas pro ar.
A
Logo sonhei
E
que estava no paraíso,
B7
onde nem era preciso
E
dormir para se sonhar.

Mas de repente
me acordei com a surpresa:
uma esquadra portuguesa
veio na praia atracar.
Da Grande-nau,
um branco de barba escura,
vestindo uma armadura
me apontou pra me pegar.
E assustado
dei um pulo lá na rede,
pressenti a fome, a sede,
eu pensei:”vão me acabar”.
Me levantei
de borduna já na mão,
aí, senti no coração,
O BRASIL VAI COMEÇAR.







CHEGOU A HORA DA ALEGRIA
Zé Vicente

DM A7 DM
Chegou a hora da alegria /:
A7 DM
Vamos ouvir esta palavra que nos guia :/

GM DM
- Tua palavra vem chegando bem veloz/
A7 DM
Por todo canto hoje se escuta a tua voz.

Aleluia, Aleluia (2X)

Nada se cria sem a força e o calor/
Que sai da boca de Deus, nosso criador.


- A tua lei ó meu Senhor, é perfeição/
Conforta a alma e nos educa pra união.

Aleluia, Aleluia (2X)

O mandamento de meu Deus é retidão/
É luz nos olhos e prazer no coração.

REF

- Esta é a palavra da certeza e da justiça/
Que nos liberta da opressão e da cobiça.

Aleluia, Aleluia (2X)

É mais que ouro e mais que sol, a tua lei/
Dos teus caminhos, meu Deus, não desviarei.


- Bendita seja esta palavra do Senhor/
Mel saboroso e alimento para o amor.

Aleluia, Aleluia (2X)

O céu proclama a tua glória, ó meu Senhor/
A terra inteira canta um hino de louvor.

COMPANHEIRA
Babi Fontelles
(G C G C D / C G C G)

D
Ah! Companheira, me dá as tuas mãos
C G D
Eu necessito do amor que tu me dás
G D
Tua presença me anima a lutar
C G
O teu abraço refresca o calor
C G
Dessa jornada em busca do lugar
C D7 G
Onde seremos uma só nação ...

(D C D7 / C D7 / C D7 G)

F C
Ah! Companheiro, te dou as minhas mãos
Bb F C
Te dou meu peito, em mim vem repousar
F C
Vem ser a chama que acende o coração
Bb F
O meu desejo, a vida que virá
Bb F
Felicidade enfim vai florescer
Bb C7 F
E amaremos sobre o nosso chão ...

(C Bb C7 / Bb C7 / Bb X C#7)


F# C#7
Que venham as lutas, a dor e a solidão
B F#
Os passos lentos do povo a caminhar
C#7
O nosso amor é fonte no jardim
B F#
Pra saciar a sede de quem vem
B F#
Pra perfumar estrada de quem vai
B C#7 F#
Pra festejar o dia do amor ...

(C# B C#7 / B C#7 / B C# F#)

CORAÇÃO CIVIL
Milton Nascimento
Lá, Lá, Lá, . . .

A D E7
Quero a utopia, quero tudo e mais.
A D E7
Quero a felicidade dos olhos de um pai.
D A
Quero a alegria, muita gente feliz.
E7
Quero que a justiça reine em meu país.
A D E7
Quero a liberdade, quero vinho e o pão.
A E7
Quero ser amizade, quero amor, prazer.
D A
Quero nossa cidade, sempre ensolarada.
E7 A
/ Os meninos e o povo no poder / eu quero ver.


A E7
São José da Costa Rica, coração civil,
A E7
me inspire no meu sonho de amor, Brasil.
D A
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real.
E7
Vão sonhar coisas boas que o homem faz.
A
E esperar pelos frutos no quintal.


Sem polícia, nem a milícia.
E7
Nem feitiço, cadê poder?
A
Viva a preguiça, viva a malícia
E7
que só a gente é que sabe ter.
D A
Assim vivendo minha utopia, eu vou levando a vida

Eu vou viver bem melhor
E7
doido prá ver o meu sonho teimoso
A
um dia se realizar.

Lá, Lá, Lá, . . .

CUITELINHO
C G7
Cheguei na beira do porto onde as ondas se espaia

C G7
as garças dão meia vorta e senta na beira da praia


e o cuitelinho não gosta

F ( C G7 F C 2x )
que o botão de rosa caia ...

C G7
ai quando eu sai de casa despedi da parentaia

C G7
eu adentrei em Mato Grosso e dei em terras Paraguaias


lá tinha revolução
F ( C G7 F C 2x )
enfrentei fortes bataias ...


C G7
a tua saudade corta feito aço de navaia
C G7
o coração fica aflito bate uma outra faia

e os olhos se enchem d`água
F ( C G7 F C 2x )
que até a vista se atrapaia ...

DE VOLTA PRO MEU ACONCHEGO
Dominguinhos & Nando Cordel

Intro.: G(add9) / / Cm/G

G6 Am7 Bm7 D7(4/9)
Estou de volta pro meu aconchego
G6 E7(4/9) E7(9) Am7(9) E7(b9)
Trazendo na mala bastan------te saudade
Am7(9) E7(b9) Am7(9)
Querendo um sorriso sincero, um abraço
D7(4/9) D/C Bm7 / Em7 /
Para aliviar meu cansaço e toda essa minha vontade

D7(4/9) / D7(b9) G6(9) Am7 Bm7 D7(4/9)
Que bom poder tá contigo denovo
G6(9) G7(4/9) G7(9) C6(9)/G / / E7(b9)
Roçando teu corpo e beijan---do você

Am7(9) D/C Bm7(b5) Em7(9)
Pra mim, tú és a estrela mais linda seus olhos me prendem
Am7(9) D7(4/9) Em7 / / E7(b9)
Fascinam a paz que eu gosto de ter

Am7(9) D7(4/9) D/C Bm7 E7(b9)
É duro ficar sem você vez em quando
Am7(9) F#m7(b5) B7(b9) Em7(9) E7(b9)
Parece que falta um peda--------ço de mim
Am7(9) D7(4/9) C6(9)/G
Me alegro na hora de regressar
G7(4/9) G7(9) C6(9)/G
Parece que vou mergulhar
E7(b9) A7(13) / A7(b13) / D7(4/9) / D7(b9) /
Bm7 / /
Na felicidade sem fim

DESEMPREGO



C
O desemprego no Brasil está
G7 F C
demais/ está demais/ está demais. O

desemprego coisa ruim sempre nos
G7
traz/ aumenta a fome e
C
também os marginais (bis)

G7
O desemprego no Brasil está demais/
C
tem muita gente sem ter onde trabalhar/
G7
Pois, quando chega à procura de trabalho/
C
tem um aplaca: “não há vagas”. Veja lá!

Se alguém encontra meio de sobreviver/
vendendo coisas para ter o que comer/
Logo aparece o homem com a lei na mão/
lhe toma tudo e o leva prá prisão.



Um dos motivos que aumenta o desemprego/
Gente já farta, aposentado e trabalhando/
Quem é culpado, ninguém sabe, ninguém viu/
E vai crescendo o no Brasil.

DEUS NOS ABENÇOE
Zé Vicente

G C G
Deus nos abençoe, Deus nos dê a Paz!
C D (G)
A Paz que só o amor é que nos traz!
C G
- A Paz na nossa vida, no nosso coração
D G
E a benção para toda criação!
C G
A Paz na nossa casa, nas ruas, no país
D G
E a benção da justiça que Deus quis!
REF
- A Paz pra quem viaja, a Paz pra quem ficou
E a benção do conforto a quem chorou!
A Paz entre as igrejas e nas religiões
E a benção da irmandade entre as Nações!
REF
- A Paz pra toda a Terra e a terra ao lavrador
E a benção da fartura e do louvor!
REF

ELAS
Cláudio Reis, Maria Cecília Domezi, Ana Regina de F. Madureira

A C#m
São elas força presente,
D E
Na história desde sempre
A C#m
Sofrendo o jugo humilhante
D E
Consciente ou inconsciente.
A C#m
Vários rostos, várias raças,
D E7
Envolvidas por correntes

A C#m
Que as tolhem em seus direitos,
D E
E que matam suas sementes.

A C#m
Elas não querem a guerra, (não querem)
D A
Elas só querem a paz. (só a paz)
D E
Paz que brota da justiça,
D7 E A
Mulher e homem têm direitos iguais!


Na luta por igualdade,
Seu sangue, fecunda o chão
Gerando vidas que clamam
Por justiça, libertação
É força misteriosa,
Que sustenta sempre a vida
De mulheres retirantes,
Tão forçadas por mandantes.

A esperança sobrevive,
Apesar dos “faraós”
Que as querem escravizadas,
E esperam calar sua voz.
Margarida, Adelaide, Dandara,
Cleuza e Maria.
E outras mulheres fortes,
No raiar de um novo dia!

EM NOME DO PAI


DM C
Em nome do Pai que nos criou,
DM
E do Filho que nos salvou
A7
E do Espírito Santo
DM
Que nos une com amor
A7 DM
Amém, amém, amém, amém
A7 DM
Amém, amém, amém, amém


Para todo e sempre amém.
EMBARCA MORENA . . .

Embarca, morena, embarca

Molha o pé mas não molha a meia.

Viemos . . .

Fazer barulho em terra alheia.

ESPERANÇA JOVEM
Zé Vicente

G7 F C
/: Laia, laia, laia, laia-lá
G7 F C
Laia, laia, laia, laia-lá :/

C C7
A juventude unida
F
Clamando noite e dia
C G7
Com gritos de esperança e de paz
C
De paz


/: Laia, laia, laia, laia-lá

Laia, laia, laia, laia-lá :/

G7 C C7
Estamos pelas praças e somos milhões
F C C7
Nos campos e favelas somos multidões
F C
Perdidos procuramos o caminho
G7 C
Ninguém vai ser feliz se andar sozinho.


/: Laia, laia, laia, laia-lá

Laia, laia, laia, laia-lá :/


A fome entre os dentes e a morte no chão

Fizeram do prazer a maldição

Nas mãos dos opressores nós sofremos

Ser livres nós queremos e seremos.

/: Laia, laia, laia, laia-lá

Laia, laia, laia, laia-lá :/


A flor da liberdade em nosso olhar
Paixão ternura e sonho em nosso ar
De olho no futuro nós estamos
É a vida que amamos e buscamos

; /: Laia, laia, laia, laia-lá

Laia, laia, laia, laia-lá :/

É esta a nossa hora e o tempo é pra nós
Que chegue em todo o canto a nossa voz
Miremos bem no espelho da memória
Faremos jovem e Linda a nossa história!

/: Laia, laia, laia, laia-lá

Laia, laia, laia, laia-lá :/


ESTAÇÃO POPULAR
Maria de Jesus Souza Matos e Madalena Monteiro

Am G
Memória se faz na história.

Am G
Relatos do conhecer.

Dm Am
Dos fatos brotam a vida,

E7
De mulheres e homens.

Am
Novo amanhecer.



Am G
De um sonho de muitos nasceu,
Am
O que hoje é um mar.
G
Refletindo a história, cresceu
Am
E se fez navegar.
F
Com raízes no ontem, no agora.
Am
Vem e se faz o já.
G E7
O que era, o que foi com certeza.
Am
Vai se modificar!


Nomes, datas, assunto, argumento,
Da história lembrar.
Junta o povo num grande momento,
Modifica o pensar.
Mutirão de memória que outorga
O que vai transformar.
Junta idéias, ações e certezas.
“Novo sonho alcançar!”

REF

É o canto, é o amor, reflexão.
Mãe América chama a lutar.
Na oficina do povo, discute.
Reconquista valores em seu lugar.
Construindo um projeto de iguais
Neste céu cor de anil,
Releitura da guerra e da paz,
Reconstrói o Brasil.

REF

É verão, é calor, poesia.
Gente vindo, chegando a dançar,
Misturando culturas, ouvindo
Assessores e equipes a trabalhar.
Tantos anos e outros virão,
Temos que acreditar!
Doação, vida, arte e paixão.
Estação popular.


REF

EU CANTO ALEGRIA, SENHOR


Dm C Dm
Eu canto alegria, Senhor
A7 Dm
De ser perdoado no amor.


Dm A7
Senhor tende piedade de nós!

Gm Dm
Cristo tende piedade de nós!

A7(Gm) Dm
Senhor, tende piedade de nós!

REF

EU SÓ QUERO UM XODÓ
Luiz Gonzaga


E
Que falta eu sinto de um bem
B7 E
Que falta me faz um xodó

Mas como eu não tenho ninguém
B7 E
Eu levo a vida assim tão só
A E A
Eu só quero um amor que acabe o
B7
meu sofrer
E B7 A
Um xodó pra mim do meu jeito
B7 E
assim que alegre o meu viver .


FESTA DA PIRACEMA
Simone Guimarães e Virgínia Amaral

D
Cruza e trança
A7
Tece o rio a Piracema

Santa dança
G
A beira é cheia
A7 D
A banda veio pra festa



Piapara, lambari,
A7
Jatuarana,
G
Dourado, curimbatá
A7 D
Brigam viola e sanfona

A7
Nhá Dulcina também vem
D
Para a festança
A7
Traz no matulo
D
Cachaça e as criança


G
Mas se um dia

A7
Não houver peixe no rio

EM
O que vai fazer meu povo

A7
Meu Senhor?




D A7
“cruze credo”, pára o Pardo Piracema

G
“livra os peixe nas barrage”

A7 D
maldade não vale a pena

( D A7 D A7 E B7 E B7 E AM B7 E )

B7
Chico louco vem “trazê”

EM
seus “improviso”

A B7 E
Diz o outro que ele é fraco do juízo


AM B7
Mas pra rima não tem maior “pescadô”

A B7
Fazendinha não conhece outro “amô”


E B7
Cruza e trança. Tece o rio a Piracema

A
Viva os peixe nas “barrage”

B7 E
Maldade não vale a pena

Piapara, lambari,
B7
Jatuarana,
A
Dourado, curimbatá
B7 E
Brigam viola e sanfona

FORÇA VIVA DE PAZ
Zé Vicente

C G7 C
O pão sofrido da terra na mesa da refeição.
G7 C
O pão partido na mesa se torna certeza e se faz comunhão.

C7 F (C) G7 C
O corpo do meu senhor é força viva de paz.


Vinho de festa alegria é vida no coração
Vinho bebido na luta se torna conduta de libertação.

O sangue do meu Senhor é força viva de paz.

Palavra vinda do reino na boca de cada irmão.
Palavra que fortalece anima esclarece a nossa união.

Palavra do meu Senhor é força viva de paz.

Flores dos jardins, dos campos sorriso exposto no altar.
Flores molhadas no pranto de quem deu a vida pra vida mudar.

A vida de quem tombou é força viva de paz.

Água trazida da fonte matando a sede que mata.
Água da chuva no chão traz vida e traz pão pra gente e pra mata.

Água da vida, Jesus é força viva de paz.

Ceia sagrada aliança ato supremo de amor.
Ceia encontro e esperança de Deus com a gente transformando a dor.

A ceia do meu senhor é força viva de paz.

Louvor que nasce da história do dia a dia do povo.
Louvor ao Deus verdadeiro fiel justiceiro pai do mundo novo.

O nome do meu senhor é força viva de paz.

GLÓRIA DA CONGADA

C G7 C
Ta caindo flor, ta caindo flor
G7
Lá no céu, lá na terra ê ê ê
C
Ta caindo flor (2x)


G7
Glória Deus, Glória Deus
C
Glória a Deus, Glória a Deus

G7
Glória ao Pai, Glória ao filho,
C
Glória ao Espírito Santo
REF
GOSTOSO DEMAIS
Dominguinhos
Intro
_
4/4 | F7/Eb | Dm Bb | Em/G A7 | Dm | Dm Dm/C | G/B G |G | C |

F C/E C Dm
To com saudade de tu meu desejo
A7 Bb
To com saudade do beijo e do mel
F Dm G/B G
C
Do teu olhar carinhoso, teu abraço gostoso de passear no teu céu
F C/E C Dm
É tão dificil ficar sem você
A7 Bb
O seu amor é gostoso demais
F
Seu beijo me dá prazer
Dm G C F F7/Eb
Eu quando estou com você, estou nos braços da paz
Dm Bb F
Pensamento viaje vai buscar

F7/Eb Dm Bb Em/G
Meu bem querer não dá pra ser
A7 Dm Dm/C G/B G C
Feliz assim tem dó de mim o que que eu posso fazer


GUARANIS
Gildasio Mendes

E A E A
Ah! Quero ver a serenata, ver crescer as
E A B7 E
nossas matas e tocar um violão: Ah! meu
A E A E
amigo, vem cantar pois o dia vai raiar e
A
morar
B7 E A E
nesta canção. Ah! Que saudades do poeta,
A E A
do artista do profeta que o tempo
B7 E A E
eternizou: Ah! como eu falei de flores,
A E
liberdade beija-flores
A E
que meu coração sonhou.

Ah! Ver crianças pelas praças, paz e pipa, pão de graça como cheiro de hortelã:
Ah! água pura ali na fonte e a gente a olhar os montes sem ter medo do amanhã.
Ah! O meu lindo continente que fez do sangue a semente para ver o sol nascer:
Ah! Nossas matas tão bonitas, verdes mares, canto a vida quando o dia amanhecer.

Ah! Quanta luta na fronteira, tanta dor na cordilheira que o condor não mais voou.
Ah! Dança e terra guaranis de uma raça tão feliz que o homem dizimou:
Ah! Vou nos passos de um menino no meu coração latino a esperança tem lugar.
Ah! Quando bate a saudade, abre as asas liberdade que eu não pare de cantar.

HINO DA JUVENTUDE
Gildásio Mendes

G
Juventude é dizer não, não
C
A guerra , Não a fome , não ao
D C
Homem opressor , não a quem
G D7
Só quer mandar.
G C
Juventude é não a ira a violência
D
E a mentira, dizer não a desunião
C G
E cantar juntos assim.
C
O, o, o ...

C
Paz na terra meu irmão, paz
Am
A quem tem boa vontade ,
D7
Paz no campo e na cidade,

Paz é coisa que se faz .
C
Na partilha deste pão que nos
Am
Faz uma só família, paz
D7 G
Irmão, eu preciso de tua paz

Juventude é dizer sim, e tomar
Uma atitude, desarmar o coração
Não deixar a paz morrer ./
Juventude é dizer sim a quem
Ama e quer servir, dizer sim
A mansidão e cantar juntos assim.
O, o, o ...




ILEAÔ


E B7
Ileaô, ileaô
A
A juventude é a bandeira
E
Do amor!

Com coração, com as
B7
Duas mãos
A
Com todo o povo a gente
B7 E
Faz um mundo novo!

E B7 E
Pelos campos, cidades e vilas
B7 E
No trabalho ou então desempregados
F#M B7
Nas cantigas, nas fábricas, nas filas

Com muita raça e vontade de lutar
E
É a juventude do meio popular

Somos filhos de trabalhadores
A nossa classe é a classe popular
Mas temos sonhos também, muitos amores.
Também queremos trabalhar, participar.
É a juventude do meio popular

Nossa luta é pelo engajamento
No nosso bairro e também no sindicato
Nós precisamos ficar todos unidos
Pra conquistar o nosso direito que é negado
É a juventude do meio popular

A política partidária é outra coisa
Que não pode ser deixada de lado
Nós precisamos mudar este sistema
Que faz o pobre viver sempre massacrado
É a juventude do meio popular.


Nossa força quem nos dá é Jesus Cristo
que nos empurra e ilumina o caminho
pois ele é o nosso companheiro
que pelos pobres sempre tem muito carinho
é a juventude do meio popular

INDO E VINDO
Adolfo Temme

Dm
Indo e vindo
F A7
Trevas e luz

Tudo é graça
Gm A7 Dm
Deus nos conduz!


DESDE A MANHÃ

Desde a manhã

Preparo uma oferenda

E fico Senhor

A espera do Teu sinal.

JOVEM LATINO-AMERICANO
Pe. Jorge Trevisol

D
Latino-americano, por quê não?
A
Latino-americano, sim eu sou!
B -
Sou jovem, passo aberto,
F# -
seguindo o rumo certo,
G A D (G D)
buscando o dia da libertação.


D A G
Eu tenho um brilho no olhar... Eu quero
A D G A
ver a festa já! o amor é um continente
A
imenso, tanta gente, contente esperando o
D G
sol raiar.Confuso
D G D
é meu sorriso, meu peito está ferido. Mas
G A
eu não sou bandido, eu quero apenas
D (D=A)
transformar.

Na minha pele tenho a cor... Por dentro sinto muito amor.
Sonhando a liberdade eu sigo, e vai comigo, meu jeito de querer mudar.
Eu trago na garganta um grito entalado.
Não sei mandar recado, eu mesmo quero chegar lá.

Eu creio nesta comunhão, na força jovem da nação.
Na fé e na esperança de um povo, nasce novo, do sangue de quem soube amar.
Nos braços desta gente, no mesmo continente,
na terra Ameríndia é tempo ainda de plantar.

REF (2X)

LADAINHA ECOLÓGICA

G AM
Irmão dos pequeninos (rogai por nós)
D7
Irmão dos esquecidos (rogai por nós)
C
Irmão dos peregrinos (rogai por nós)
G D7 G
Das meninas e meninos (rogai por nós)

AM (EM )
Rogai por nós , rogai por nós ,
C (AM ) D (D7)
Rogai pôr nós, oh são Francisco
G
rogai por nós .
Irmão das almas puras (rogai por nós)
Dos seres amorosos
Dos corações mais puros
Dos seres generosos

Irmão das águas claras (rogai por nós)
Dos rios e das nascentes
De todos afluentes
Das águas transparentes

Irmão da mãe terra (rogai por nós)
Do brilho das estrelas
Irmão do sol e da lua
Irmão das águas puras

Irmão de amor (rogai por nós)
Irmão da alegria
Irmão de toda luz
Irmão do irmão Jesus

Irmão da natureza (rogai por nós)
Das flores sem defesa
Do cuidado e da leveza
Da poesia e da beleza


LIBERDADE
Zé Martins

Laiá
E B7 A
Liberdade vem e canta e saúda este novo
E B7
sol que vem / canta com alegria o
A E
escondido amor que no peito tem.

B7 E B7
Mira o céu azul, espaço aberto pra te Acolher / (2x)

Liberdade vem e pisa este firme chão de verdes ramagens, /
Canta louvando as flores que ao bailar
do vento fazem sua mensagem

Mira estas flores, abraço aberto pra te acolher / (2 x)

Laiá

Liberdade vem e pousa nesta dura América triste e vendida /
Canta com o teu grito nossos filhos mortos e a paz ferida.

Mira este lugar, desejo aberto pra te acolher / (2X)

Liberdade, liberdade, és o desejo que nos faz viver, /
És o grande sentido de uma vida pronta para morrer

Mira o nosso chão, banhado em sangue pra reviver. /

Mira a nossa América banhada em morte pra renascer.

Laiá


LINDA JUVENTUDE
14 Bis

Intr.: (Am G) 3X F Am

Am G Am
Zabelê, zumbi, besouro,
F G7 Am
Vespa fabricando mel.
F G7
Guardo teu tesouro,
Am F G7 Am
Jóia marrom, raça como nossa cor.

F G7 Am
Nossa linda juventude,
F G7 Am
Página de um livro bom.
F G F Am
Canta que eu quero cais e calor
F G7 Am
Claro como o sol raiou.
F G7 Am
Claro como o sol raiou.

(Am G) 3X F Am


C G F C
Maravilha, juventude,
G7 F Am
Pobre de mim, pobre de nós.
C Am
Via Láctea, brilha por nós,
G7
Vi...das pe...que...nas da esquina.
Am G Am
Fada, sina, lei, tesouro,
F G7 Am
Canta que te quero bem.

F G7 F Am
Brilha que te quero luz andaluz,
F G7 Am
Massas como o nosso amor.


REF
C G F C
Maravilha, juventude,
G7 F Am
Tudo de mim, tudo de nós.
C Am
Via Láctea, brilha por nós,
G7
Vi...das pe...que...nas da esquina

LUZ NA FRENTE PAZ NA GUIA
Zé Vicente

DM
Luz na frente paz na guia
A7
Deus que alumia vem!
GM
Guia os passos da gente por caminhos
DM
novos vem!
F GM
Nos defende dos perigos dos inimigos
DM
da vida.
GM DM
Vem oh! Deus nos defender, nos
A7 DM
Proteger vem!

Luz na frente paz na estrada
Deus da caminhada vem!
Levantar quem está caído
Cura os feridos vem!
Vem refazer a justiça
As multidões esmagadas
Transformai-nos para o bem
Sonho divino também!

Luz na frente paz na história
Oh! Deus da memória vem!
Refaz em nossa lembrança
A Tua aliança vem!
O Evangelho do Teu filho
Ganhe novo brilho na gente
Tua graça nos perdoe, nos abençoe. Amém! (3X)

MARIA, MARIA
Milton Nascimento

Intr.: (C G F)
C G
Maria, Maria é um dom,
F
Uma certa magia,
C G
Uma força que nos alerta.
Am F
Uma mulher que merece
Bb
Viver e amar como outra
F
Qualquer do planeta.

C G
Maria, Maria é o dom,
F
É a cor, é o suor,
C G
É a dose mais forte e lenta.
Am F
De uma gente que ri
Bb
Quando deve chorar
F
E não vive, apenas agüenta.

C G
Mas é preciso ter força,
F
É preciso ter raça
C G
É preciso ter gana sempre.
Am F
Quem traz no corpo a marca
Bb
Maria, Maria, mistura
F
A dor e a alegria.


C G
Mas é preciso ter manha,
F
É preciso ter graça,
C G
É preciso ter sonho, sempre.
Am F
Quem traz na pele essa marca
Bb
Possui a estranha mania
F
De ter fé na vida.

(C G F C G Am F Bb F) (2X)

C G
Mas é preciso ter força,
F
É preciso ter raça
C G
É preciso ter gana sempre.
Am F
Quem traz no corpo a marca
Bb
Maria, Maria, mistura
F
A dor e a alegria.

C G
Mas é preciso ter manha,
F
É preciso ter graça,
C G
É preciso ter sonho, sempre.
Am F
Quem traz na pele essa marca
Bb
Possui a estranha mania
F
De ter fé na vida.


(C G F C G Am F Bb F) (2X)

ME LEVA PRA LUTA

C F
Com você eu sou mais eu.
C F
Juntos somos mais que dois.
G
Pra este mundo ser melhor.

É preciso dar as mãos.
C
E caminhar, caminhar.

F C
/ : Me leva pra luta, me mostra o
F C F
caminho, revela o segredo pra viver
G
sem medo : /
C F
/ : Me leva pra luta, me mostra o
C F F
caminho, revela o segredo pra viver
C G7
sem medo : /
C
Nossa cara, nossa voz,
Nossa sede de amor.
Nosso jeito de viver
Juntos vamos construir.
E caminhar, e caminhar.

REF
MEU CANTO MINHA ARMA
Zé Vicente

A E
O tempo é pesado, eu sei/
D
Há fome de pão e de paz /
E
Não é este o país que sonhei /
A
Tá demais!
E
Já chega de medo e mentiras/
D
Roubo e violência à nação /
E
O sim é só para a verdade /
A
O resto é não.
D A
E eu vou por aí com meu canto /
D A
abrindo estradas quebrando encantos/
D A
Rompendo as barreiras do coração/
D A
Rasgando mentiras e ilusão/

Meu canto é arma, eu sei.
E
E há tempos estou na luta.

Quem diz que a dor é eterna /
Que o cego não pode enxergar/
Que a sorte é que nos governa/
Vejam lá/
Os raios do sol batem forte/
A gente já sabe, já vê/
A força do amor vence a morte/
Faz Viver!

MOMENTO NOVO

Em B7 EM
Deus chama a gente pra um momento
D G
novo , de caminhar junto com seu povo
AM EM
É hora de transformar , o que não da
mais .
F# B7
Sozinho isolado ninguém é capaz !
E
Por isso vem entra na roda com a
C#7
gente
F#M B7
Também , você é muito importante ,
vem ! ! !

Não possivel crer que tudo é fácil !
Há muita coisa que produz a morte .
Gerando dor tristeza e desolacão .
É necessário unir o cordào !

A forca que hoje faz brotar a vida atua em nós pela tua graca .
É deus que nos convida , pra trabalhar o amor repartir e as forcas juntar !

MÃOS NA MASSA

Quem quiser saber justiça, vem nas CEBs procurar.

Quem quiser viver amor: as CEBs tem pra dar.

Tem sonho de sociedade, também tem transformação,

tem de tudo um pouquinho nesse mundo de irmão.

Vamos lá meu povo, já chegou a hora:
põe também sua mão na massa,
refazendo a nossa história.
Defender a vida é uma missão.

Vem pra CEBs operária, é o reino em mutirão. (bis)

Mulher que gera no ventre vida nova na irmandade,
traz no sangue esta semente, da nova sociedade.
Vem trazer sua medida, nesta massa remexer,
vem dar gosto a esta comida: Não tem vida sem você.

Nossa América Latina, marcada da escravidão,
precisamos de você, gente negra meu irmão.
Vem trazer sua medida nesta massa dar sabor,
traz suas mãos calejadas, costa que ninguém surrou.

Vejo um rosto deformado, querendo libertação,
o índio perde sua floresta, sai pra luta meu irmão.
Vem trazer sua medida, nesta massa dar prazer,
índio de tanga e pena, as CEBs lutam com você.

Mãos unidas, Deus da força, com Jesus ressuscitado,
põe também sua mão na massa, defendendo os massacrados.
Viva a América Latina, trabalhando em mutirão,
amassando o pão da vida, até criança põe a mão

NA PALMA DA MÃO
Zé Vicente

D A7 D
Olha aqui na palma da minha mão
A7 D
Nas linhas do coração escrito,
A7
bonito amor !
G
veja bem , nas curvas da minha
D
estrada a história que eu fiz
A7
cantada
D
com as notas de uma paixão !

A7
olha aqui , ô lerê
D
olha lá , ô Lara
A7
as linhas da história viva
D
na palma do meu cantar

vê se vê
no canto esquerdo do olho
um cisco de luz um facho
de estrelas de céu de maio
veja ai
no rosto da madrugada
os beijos de minha amada
com as cores do nosso amor

REF

vem sentir
no rosto da minha terra
as dores de tantas guerras
que o homem tonto demais
não viu
e agora vai tateando
no escuro vai procurando
semente do pão da paz!

REF

NASCI NESTA TERRA


D BM
Nasci nesta terra, é meu este chão,
EM A7
É minha cascata o verde da mata,
D D7
Eu sou do sertão
G
Eu seringueiro, eu sou lavrador,
D A7
Sou índio, mulato, sou negro, sou povo
G D D7
eu tenho, valor

G
Eu sou da Bolívia, Peru, Paraguai,
D
Argentina, Colômbia, Equador,
BM EM A7
Uruguai, da Venezuela, estou a espera
D D7
de um mundo melhor
G
Também sou Chileno da Nicarágua,
D BM
Cheio de mágoa de tanto sofrer,
EM A7
eu sou brasileiro e um dia verei o meu
D
povo vencer :

A7 D
/;América Latina,
BM EM A7 D
América Latina;/


Eu sou operário, das grandes cidades,
Com meu suor transformo os sonhos em realidade /
Eu faço o progresso com as próprias mãos
Eu quero igualdade eu tenho direito eu sou cidadão!


NEGRO NAGÔ

EM
Eu vou tocar minha viola
D EM
Eu sou um negro cantador
D
O negro canta , deita e rola , lá na senzala
EM
do senhor .
D
Dança ai negro nagô
EM ( EM D EM )
Dança ai negro nagô (bis)

Tem que acabar com essa história
De negro ser inferior
O negro é gente e quer escola
Quer dançar samba e ser doutor.

O negro mora em pala fita
não é culpa dele não senhor
A culpa é da abolição
Que veio e não o libertou.

Vou botar fogo no engenho
Aonde o negro apanhou
O negro é gente como outro
Quer ter carinho e ter amor.

NESTE PÃO DA IGUALDADE

Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão.
Se fecharem uns poucos caminhos, mil trilhas nascerão.

Muito tempo não dura a verdade,
nestas margens estreitas demais.
Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.
É Jesus esse pão da igualdade,
viemos pra comungar
com a luta sofrida do povo
que quer ter voz, ter vez, lugar.
Comungar é tornar-se um perigo,
viemos pra incomodar,
com a fé e a união,
nossos passos um dia vão chegar.

O Espírito é vento incessante, que nada há de prender.
Ele sopra até no absurdo que a gente não quer ver.

No banquete da festa de uns poucos, só o rico se sentou.
Nosso Deus fica ao lado dos pobres, colhendo o que sobrou.

O poder tem raízes na areia, o tempo o faz cair.
A união é a rocha que o povo, usou pra construir.

NO NOSSO ALTAR
Zé Vicente

DM
As mesmas mãos que plantaram
GM
A semente aqui estão.
A7 DM
O mesmo pão que a mulher preparou

aqui esta.
A7
O vinho novo que a uva sangrou jorrará
DM
no nosso altar!

A7
A liberdade haverá ,
DM GM
A igualdade haverá e nesta festa onde
DM
a gente é irmão
C A7 DM
O Deus da vida se faz comunhão!

Na flor do altar brilha o sonho da paz mundial
A luz acesa é a fé que palpita hoje em nós
Do livro aberto o amor se derrama total
No nosso altar!

Benditos sejam os frutos da Terra de Deus,
Bendito seja o trabalho e a nossa união
Bendito seja Jesus que conosco estará
Além do altar!
NOSSA ALEGRIA

Nossa alegria é saber que um dia,
todo esse povo se libertará.
Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo,
nossa esperança realizará.

Jesus nos manda libertar os pobres.
Pois ser cristão é ser libertado.
Nascemos livres pra crescer na vida,
não pra ser pobres nem viver na dor.

Vendo no mundo tanta coisa errada,
a gente pensa em desanimar.
Mas quem tem fé, ele esta com Cristo,
têm esperança e força pra lutar.

Não digas nunca que Deus é culpado,
quando na vida o sofrimento vem,
vamos lutar que o sofrimento vai,
pois Jesus Cristo já sofreu também.

Libertação se encontra no trabalho,
mas há dois modos de se trabalhar.
Há quem trabalha escravo do dinheiro,
há quem procura a vida melhorar.

E pouco a pouco o tempo vai passando,
a gente espera a libertação.
Se a gente luta ela vai chegando,
se a gente para ela não chega não.

NOVA CIVILIZAÇÃO



Uma terra que não tem mais fronteiras.

Mãos que unidas no mundo formarão,

Uma corrente mais forte

que a guerra e que a morte.

Nós sabemos, o caminho é o amor.



Uma pátria mais justa e mais fraterna.

Onde juntos construímos a unidade.

E ninguém é desprezado

porque todos são chamados.

Nós sabemos, o caminho é o amor.



Um novo sol se levanta,

Pois nasce hoje a civilização do amanhã.

Uma corrente mais forte

que o ódio e que a morte.

Nós sabemos, o caminho é o amor.



A justiça: novo nome para a paz.
O amor: leva sempre a perdoar.
A verdade: a força que nos dá a liberdade.
Nós sabemos, . . .

E quem ama irradia com a vida,
Sabe ver o amor além da dor,
Pois a gente se sente
solidário com o mundo.
Nós sabemos, . . .

Meu irmão é você que está ao meu lado.
Todos filhos de Deus que nos criou.
Ele veio a esta terra
para unir a humanidade.
Nós sabemos, . . .

O CIO DA TERRA
Milton Nascimento

Oh, oh, oh, oh!

Oh, oh, oh, oh, oh!

AM G
Debulhar o trigo
F
Recolher cada bago do trigo
C
Forjar do trigo o milagre do pão
D7
E se fartar de pão.

Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel.

Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, propicia estação
E fecundar o chão.

Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar do trigo o milagre do pão
E se fartar de pão.

Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel.

Afagar a terra (Afagar a terra)
Conhecer os desejos da terra (da terra)
Cio da terra, propicia estação
E fecundar o chão.

O MENINO E O MAR

Dm Gm
/: menino vem brincar no mar
Dm A7 Dm
oh mar vem lavar pé de menino :/

Gm A7 Dm
Eu vi as ondas brincando de pega-pega
Gm A7
Lavar as águas no riacho cristalino
Gm Dm
Eu vi menino vir brincar no mar
A7 Dm
Oh mar, vem lavar pé de menino .

As gaivotas vão fazendo suas rondas
O sol levanta o vento leste me incendeia
No chão da praia vou guardar a minha arraia
E construir o meu castelo de areia.

O QUE VALE É O AMOR
Zé Vicente
EM D
Se é prá ir prá luta, eu vou. Se é prá tá
C B7
presente, eu tô. Pois na vida da gente o
EM
que vale é o amor.
EM D
É que a gente junto vai
C
Reacender as estrelas vai
B7 EM
Replantar nosso sonho em cada coração.
B7 EM
Enquanto não chegar o dia

B7 EM
Enquanto persiste a agonia

D EM
A gente ensaia o baião


D EM B7 EM
Lauê, lauê, lauê, lauê.


É que a gente junto vai
Reabrindo caminho vai
Alargando a avenida prá festa geral
Enquanto não chega a vitória
A gente refaz a história
Pro que há de ser afinal
Lauê, lauê, lauê, lauê!

É que a gente junto vai
Vai prá rua de novo, vai
Levantar a bandeira do sonho maior
Enquanto eles mandam, não importa
A gente vai abrindo a porta
Quem vai rir depois, rir melhor
Lauê, lauê, lauê, lauê!


Esse amor tão bonito vai
Vai gerar nova vida, vai
Cicatrizar feridas, fecundar a paz
Enquanto governa a maldade
A gente canta a liberdade
O amor não se rende jamais
Lauê, lauê, lauê, lauê!

REF

E bem dentro da gente
quem manda é o amor


Pra fazer diferente,
só vai com amor



O QUE É, O QUE É?
Gonzaguinha
Dm Gm
Eu fico com a pureza
Dm
Da resposta das crianças
Bb A7
É a vida, é bonita e é bonita!

D A7
Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Em A7
Cantar e cantar e cantar
D
A beleza de ser um eterno aprendiz
A7
(Ai meu Deus!)
D
Eu sei (Eu sei)
G
Que a vida devia ser bem melhor e será.
Gm D Bm
Mas isso não impede que eu repita:
Em A7 D A7
É bonita, é bonita e é bonita!

Dm D7
E a vida, e a vida o que é?
Gm Em7/5-
Diga lá meu irmão
A7 Em7/5-
Ela é a batida de um coração,
A7 Dm A7
Ela é uma doce ilusão, e ô.
Dm
E a vida,
D7 Gm
Ela é maravilha ou é sofrimento?
A7 Em7/5-
Ela é alegria ou lamento
A7 Dm
O que é, o que é, meu irmão?

C
Há quem fale que a vida da gente
F
É um nada no mundo
A7
É uma gota, é um tempo
Dm
E nem dá um segundo.
Gm
Há quem fale que é um divino
Dm
Mistério profundo.
Bb
É o sopro do criador
A7
Numa atitude repleta de amor.
Gm A7
Você diz que é luta e prazer
Dm
Ele diz que a vida é viver
A7
Ela diz que o melhor é morrer
Dm
Pois amada não é,

E o verbo é sofrer
Gm
Eu só sei que confio na moçada
Em7/5-
E na moça eu ponho a força da fé.

Bb
Somos nós que fazemos a vida,
A7
Como der, ou puder ou quiser . . .
Em7/5- Gm
Sempre desejada,
C F
Por mais que esteja errada.
Gm Dm
Ninguém quer a morte,
Bb A7
Só saúde e sorte.
Em7/5- Gm
E a pergunta roda,
C F
E a cabeça agita.

Gm
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças:
É a vida, é bonita e é bonita!

REF (3X)


O SAL DA TERRA
Beto Guedes & Ronaldo Bastos

Intr.: (D D7+ G7 C7 D D7+ G7+ A7)
D D7+ G7+ Bm
Anda , quero te dizer nenhum segredo. Falo desse, chão da nossa casa,
C/G G7+ D D7+ G7+
Vem que tá na hora de arrumar. Tempo , quero viver mais duzentos anos
BM C/G G7+
Quero não ferir meu semelhante, Nem por isso quero me ferir

F7+ C F7+ C G/B
Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão

AM D/E F/A C
Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor
AM D/E F/A C D
A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver.

EM D EM
A paz na terra, amor, o pé na terra

D EM D
A paz na terra, amor, o sal da ...


Terra és o mais bonito dos planetas!
Tão te maltratando por dinheiro,
Tu que és a nave nossa irmã
Canta leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com teus frutos,
Tu que és do homem a maçã


Vamos precisar de todo mundo,
um mais um é sempre mais que dois

Pra melhor juntar as nossas forças é
só repartir melhor o pão
recriar o paraíso agora para merecer
quem vem depois

D EM D
deixa nascer o amor
deixa fluir o amor
deixa crescer o amor
deixa viver o amor
o sal da terra.



O SONHO DOS JOVENS
Pe. Jorge Tevisol
Tom: D

Do jeito que surge o dia
D7
Eu vejo também renascer
G D
Um mundo de harmonia
E A7
Que faz a esperança viver.

D
São tantos sinais que irradiam
D7
A luz desta nova manhã
G D
Sorriso, prazer e alegria!
E7 A7 D A7
Compõem esta linda canção.

D G D
Hei! Amigo! Ôôô.
G D
Cante comigo: Ôôô.
G D
A mesma melodia
E
É canto, é poesia:
G D
É amor, que paira no ar.
Em G A7
Ôôô, prelúdio de paz


D
Do jeito que o sol desponta
D7
No meio de um forte arrebol
G D
Os jovens também despertam
E A7
Projetam um mundo melhor.

D
O largo sorriso criança
D7
Daqueles que unem as mãos
G D
Formando uma grande aliança
Em A7
É o sonho de mil gerações.

REF
O XOTE DAS MENINAS
Luiz Gonzaga

Tom: F
F
Mandacaru, quando fulora
Na seca
É o sinal que a chuva chega no
Bb
Sertão
Toda menina que enjoa da
F
Boneca
C
É sinal que o amor
F
Já chegou no coração
Bb
Meia comprida, não quer mais
F
Sapato baixo
C
Vestido bem cintado
F
Não quer mais vestir timão
Gm A7
Ela só quer, só pensa em
Dm
Namorar
Gm A7
Ela só quer, só pensa em
Dm
Namorar
Dm
De manhã cedo já tá pintada
A
Só vive suspirando
Dm
Sonhando acordada
A
O pai leva ao doutô
Dm
A filha adoentada
A
Não come nem estuda,
Dm
Não dorme, não quer nada
Gm A7
Ela só quer, só pensa em
Dm
Namorar
Gm A7
Ela só quer, só pensa em
Dm
Namorar
Dm
Mas o doutô nem examina
A
Chamando o pai de lado
Dm
Lhe diz logo em surdina
A
Que o mal é da idade
Dm
Adoença da menina
A
Não há um só remédio
Dm
Em toda medicina
Gm A7
Ela só quer, só pensa em
Dm
Namorar
Gm A7
Ela só quer, só pensa em
Dm
Namorar

OFERTAR NOSSA VIDA

E B7
Ofertar nossa vida queremos,
E
Como gesto de amor doação.
A
Procuramos criar mundo novo
B7 E
Trazer para o povo a libertação.
A B7 E
De braços erguidos, à Deus ofertamos
B7 E
Aquilo que somos e tudo o que amamos.

A E
Os dons que nós temos, compartilharemos.
B7 E
Àqueles que sofrem, sorrir os faremos.

A injustiça que fere e que mata,
Tanto homem criança e mulher,
Faz o jovem viver sem sentido,
Frustrado, perdido, distante da fé.

Como o pão e vinho se tornam
Corpo e sangue de Cristo Jesus,
Transformaremos em realidade,
Pra ser de verdade, esperança e luz.

Juventude: milhões pelo mundo,
Tanto anseio de libertação.
Gente nova sem cercas e muros,
Constrói seu futuro, liberta o irmão

OFERTÓRIO DO POVO

D
Quem disse que não somos nada,
A7
Que não temos nada para oferecer?
(G) (D)
/: Repare as nossas mãos abertas,
(A7) D
trazendo as ofertas do nosso viver.:/

D G
A fé do homem nordestino,
A7
Que busca um destino,
D
Um pedaço de chão.
G
A luta do povo oprimido,
A7 D
Que abre caminho e transforma a nação.
G D A7 D
/: Ô,Ô,Ô,Ô, recebe Senhor!:/

Retalhos de nossa historia,
Bonitas vitórias que meu povo tem:
Palmares, Caldeirão, Canudos
São lutas de ontem e de hoje também.
/: Ô,Ô,Ô,Ô, recebe Senhor!:/

REF


Aqui trazemos semente,
Sangue desta gente que fecunda o chão.
Do Gringo e tantos lavradores
Santo e operários em libertação
/: Ô,Ô,Ô,Ô, recebe Senhor!:/

Coragem de quem da a vida
Seja oferecida nesse vinho e pão.
É força que destrói a morte
E muda nossa sorte.
É ressurreição!
/: Ô,Ô,Ô,Ô, recebe Senhor!:/

OLHA PRO CÉU
Luiz Gonzaga
Tom: Dm

Dm
Olha pro céu, meu amor
D Gm
Vê como ele está lindo
C7 F A7
Olha praquele balão multicor
Dm Bb A7
Como no céu vai sumindo
D
Foi numa noite, igual a esta
A
Que tu me deste o teu coração
O céu estava, assim em festa
D
Pois era noite de São João
Am C B
Havia balões no ar
Em
Xóte, baião no salão
G E
E no terreiro
D B E A
O teu olhar, que incendiou
D
Meu coração

OLHOS
Zé Geraldo, Cissa Martins


Intr.: (D G) 4X

D F#M
Não me olhe desse jeito
BM
Olhar maduro
EM A7
Existe muita coisa ainda
D A7
Além do muro

D F#m
Não me olhe desse jeito
Bm
Olhar de fada
Em A7
Às vezes um olhar sabido
D D7
Não sabe nada

G F#M Bm
É preciso mais que olhos pra se ver a vida
Em
Essa coisa grande estrada tão comprida
B7 E A
Onde a gente põe o pé pra caminhar
G F#M Bm
É preciso que se olhe o que se tem no peito
Em
Que é pra ver se dentro não tem um defeito
B7 E A
Que daqui de fora não dá pra espiar

Quero que me olhe claro
Porto seguro
Que o meu amor ancore
Mesmo no escuro

Quero que me olhe aceso
Olhar de fogo
Pra gente começar se olhando
Tudo de novo

Solo: (E4 E A E4 E A A4 A)

É preciso mais que olhos...



ORDEM E PROGRESSO

A
Este é o nosso país.
E
Esta é a nossa bandeira /
D A
É por amor a esta pátria Brasil /
E A A7
Que a gente segue em fileira.


Queremos mais felicidades
D
No céu deste olhar cor anil /
(D) A
O verde, esperança sem fogo,
E (A)
Bandeira que o povo assumiu.

D
Amarelo são os campos floridos,
E A
Agora de faces rosadas. /
D A
Branco da paz que irradia,
E (A)
Vitória das mãos calejadas.

REF

Queremos que abrace esta terra,
Por ela quem sente paixão. /
Quem põe com carinho a semente,
Pra alimentar a nação.

A ordem é ninguém passar fome,
Progresso é o povo feliz. /
A Reforma Agrária é a volta
Do agricultor a raiz

OS DEVOTOS DO DIVINO
IVAN LINS

C F
Os devotos do divino vão abrir sua morada,
Dm G7 C G7 C
pra bandeira do menino ser bem vinda e ser louvada.

Deus vos salve este devoto, pela esmola em vosso nome.
Dando água a quem tem sede, dando pão a quem tem fome.

A bandeira acredita que a semente seja tanta,
que a mesa seja farta, que essa casa seja santa.

Que o perdão seja sagrado, que a fé seja infinita,
que o homem seja livre, que a justiça sobreviva.

Assim como os três reis magos que seguiram a estrela guia,
a bandeira segue em frente atrás de melhores dias.

No estandarte vai escrito que ele voltará denoto.
E o Rei será bendito, Ele nascerá do povo.


PAI NOSSO DOS MÁRTIRES
CIRINEU KULM ( ATOS 7, 55 - 60 )

Am G Am
Pai nosso, dos pobres marginalizados!
Am G Am
Pai nosso, dos mártires, dos torturados!

G Am
Teu nome é santificado naqueles que morrem defendendo a vida
G Am
Teu nome é glorificado, quando a justiça é nossa medida.
F Em F E
Teu Reino é de liberdade, de fraternidade, paz e comunhão.
Am G Am G Am G Am
Maldita toda violência que devora a vida pela opressão. Ô, Ô, Ô, Ô (4x)



Queremos fazer tua vontade és o verdadeiro Deus libertador.
Não vamos seguir as doutrinas corrompidas pelo poder opressor.
Pedimo-te o Pão da Vida, o pão da segurança, o pão das multidões.
O pão que traz humanidade, que constrói o homem em vez de canhões. Ô,...

Perdoa-¬nos quando por medo, ficamos calados diante da morte!
Perdoa e destrói os reinos em que a corrupção é a lei mais forte.
Protege-¬nos da crueldade do esquadrão da morte dos prevalecidos.
Pai nosso revolucionário, parceiro dos pobres, Deus dos oprimidos... Ô, Ô......

PÃO EM TODAS AS MESAS
Zé Vicente
C G7
A mesa tão grande e vazia
C C7
de amor e de paz (de paz)
F
Onde há luxos de alguns
C AM
alegria não há (jamais)
DM G7
A mesa da eucaristia
C AM
nos quer ensinar (ah, ah)
DM G7
Que a ordem de Deus nosso Pai
C C7
É o pão partilhar.

F C
Pão em todas as mesas /
Dm G7 C C7
da Páscoa nova certeza : /
F C
a festa haverá /
F C G7 C
e o povo a cantar aleluia !

As forças da morte a injustiça
a ganância de ter (de ter)
Agindo naqueles que impedem
ao pobre viver, (viver)
Sem terra, trabalho e comida
a vida não há, (não há)
Quem deixa assim e não age,
a festa não vai celebrar .

REF

Irmãos, companheiros na luta,
vamos dar as mão, (as mãos)
Na grande corrente do amor,
na feliz comunhão, (irmãos)
Unindo a peleja e a certeza
vamos construir (aqui)
Na terra o projeto de Deus
todo povo a sorrir .

REF

Que em todas as mesas de pobre
haja festa de pão (de pão)
E as mesas dos ricos vazias,
em concentração (de pão)
Busquemos aqui nesta mesa
do pão redentor (do céu)
A força e a esperança
que faz todo povo de Deus .

REF

Bendito o ressuscitado,
Jesus vencedor (ô, ô)
No pão partilhado,
a presença ele nos deixou, (deixou)
bendita é a vida nascida
de quem se arriscou (ô, ô)
Na luta pra ver triunfar
neste mundo o amor

REF
PEDAÇOS DE SI
João Carlos Ribeiro

BM
/: A vida é tão breve!
F#M BM
A morte existe!
G BM
Quem recorda favor?
F#M BM
Quem acode na dor?:/


EM
Amigo é a hora,
BM
Ela é quem prova
EM BM
Se é pra valer.
EM
Amigo é quem deixa
BM
Roubar-lhe, sem queixa,
F#M Bm
Pedaços de si.

/: O dia, tão cheio!
A noite, receio!
Quem me ajudará?
Com quem posso contar?:/

REF

/: Alegria acaba!
Tristeza retarda!
Quem abrir o coração
Vai ganhar um irmão.:/

REF

PELOS CAMINHOS DA AMÉRICA
Zé Vicente
CM
Pelos caminhos da América
FM
Pelos caminhos da América
G7
Pelos caminhos da América
CM C
Latino América.
C
Pelos caminhos da América
F C
Há tanta dor tanto pranto,
F C
Nuvens, mistérios encantos
F G7
Que envolvem nosso caminhar.
C
Há cruzes beirando a estrada,
F C
Pedras manchadas de sangue,
F C
Apontando como setas que
F G7
A liberdade é pra lá ...

Pelos caminhos da América,
Há monumentos sem rosto,
Heróis pintados, mau gosto,
Livros de história sem cor.
Caveiras de ditadores,
Soldados tristes calados
Com os esbugalhados,
vendo avançar o amor, ô, ô !

Pelos caminhos da América,
Há mães gritando qual loucas,
Antes que fiquem tão roucas,
Digam onde acharão
Seus filhos, mortos levados
Na noite da tirania,
Mesmo que mantém o dia,
Elas jamais calarão...

Pelos caminhos da América,
No centro do continente,
Marcham punhados de gente
Com a vitória na mão.
Nos mandam sonhos,
Cantigas,
Em nome da liberdade,
Com o fuzil da verdade,
Combatem firme o dragão.

REF INICIAL

Pelos caminhos da América,
Bandeiras de um novo tempo
Vão semeando no vento,
Frases teimosas de paz.
Lá na mais alta montanha, há
Um pau d’arco florido,
Um guerrilheiro querido que
Foi buscar o amanhã!

Pelos caminhos da América,
Há um índio tocando flauta,
Recusando a velha pauta que
O sistema lhe impôs.
No violão, um menino, um
Negro toca tambores
Há sobre a mesa umas flores,
Pra festa que vem depois!

REF INICIAL

PEREGRINO
Frei Domingos dos Santos

Dm A7
Peregrinos nas estradas de um mundo desigual.
Dm A7
Espoliado pelo lucro e ambição do capital.
Dm D Gm
Do poder do latifúndio enxotado e sem lugar.
Dm
Já não sei pra onde andar ...
A7 Dm D
Da esperança eu me apego à multidão.
G D
Quero entoar um canto novo de alegria
G D G A7
Ao raiar aquele dia de chegada em nosso chão.
D G D
Com meu povo celebrar a alvorada
G D
Minha gente libertada:

G A7 D Dm
Lutar não foi em vão.


Sei que Deus não esqueceu dos oprimidos o clamor.
E Jesus se fez do pobre solidário e servidor;
Os profetas não se calam denunciando a opressão,
Pois a terra é dos irmãos...

E na mesa igual partilha tem que haver.

REF

Pela força do amor o universo tem carinho
E no clarão de suas estrelas ilumina o meu caminho.
Nas torrentes da justiça meu trabalho é comunhão.
Arrozais florescerão....

E em seus frutos liberdade colherei!

PÕE A SEMENTE NA TERRA


Põe a semente na terra, não será em vão.

Não te preocupe a colheita, plantas para o irmão.


Toda semente é um anseio de frutificar

e todo fruto é uma forma da gente se dar.

REF

Toda palavra é um anseio de comunicar

e toda fala é uma forma da gente se dar.

REF

Todo serviço é um anseio de participar

e o compromisso é uma forma da gente se dar


POVO NOVO
Zé Vicente

G
Quando espírito de Deus soprou

D7 G
O mundo inteiro se iluminou

Em Am
A esperança na terra brotou e um povo

D7 G
novo deu-se as mãos e caminhou .


Am D7 G Em
Lutar e crer vencer a dor

Am D7 G
Louvar ao criador

D7 G Em
Justiça e paz hão de reinar

Am D7 G
E viva o amor.


Quando Jesus a terra visitou
A boa nova da justiça anunciou
O cego viu o surdo escutou
E os oprimidos da corrente, libertou.

REF

Nosso poder esta na união
O mundo novo vem de Deus e dos irmãos
Vamos lutando contra a divisão
e preparando a festa da libertação .

REF

Cidade e campo se transformarão
Jovens unidos na esperança gritarão
A força nova é o poder do amor
Nossa fraqueza é força em Deus
Libertador.

REF

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
Geraldo Vandré (Vers.: Zé Ramalho)

Uh, uh, uh, uh (4X)

AM G
Caminhando e cantando e /
AM
Seguindo a canção
G
Somos todos iguais
AM
Braços dados ou não
G
Nas escolas, nas ruas;
AM
Campos, construções.
G
Caminhando e cantando e /
AM
Seguindo a canção

G
Vem vamos embora
AM
Que esperar não é saber
G
Quem sabe faz a hora
AM
Não espera acontecer

G AM (2X)

Eh, eh, eh

Pelos campos a fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis nos ensinam
Uma antiga missão
De morrer pela Pátria
E viver sem razão

REFRÃO (Oh, Oh)

Uh, uh, uh, uh,
Eh, eh, eh, eh (2X)
Uh, uh, uh, uh,

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando e /
Seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A História na mão
Caminhando e cantando e /
Seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

REFRÃO

Eh, eh, eh, eh
Uh, uh, uh, uh
Eh, eh, eh, eh (2X)
Uh, uh, uh, uh
Eh, eh, eh, uh



PROFECIA

C Am Dm G7
Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão.
C Am Dm G7
Se fecharem uns poucos caminhos, mil trilhas nascerão.
C Am
Muito tempo não dura a verdade,
C F
Nestas margens estreitas demais
C G7 C
Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.
F G7 C Am
É Jesus esse pão de igualdade viemos pra comungar
F G7 C G7 C
Com a luta sofrida do povo que quer ter voz, ter vez, lugar...
F G7
Comungar é tornar-se um perigo
C Am Dm
Viemos pra incomodar com a fé e a união,
C F G7 C
Nossos passos um dia vão chegar.

O espírito é vento incessante, que nada há de prender.
Ele sopra até o absurdo que agente não quer ver.
Muito tempo não dura a verdade,
Nestas margens estreitas demais.
Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.

REF

No banquete da festa de uns poucos, só rico se sentou.
Nosso Deus fica ao lado dos pobres colhendo o que sobrou.
Muito tempo não dura a verdade,
Nestas margens estreitas demais
Deus criou infinito pra vida ser sempre mais.

REF

O poder tem raízes na areia, o tempo a faz cair
A união é rocha que o povo usou para construir
Muito tempo não dura a verdade,
Nestas margens estreitas demais.
Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.
REF

Toda luta verá o seu dia nascer da escuridão.
Ensaiamos a festa e a alegria fazendo comunhão.
Muito tempo não dura a verdade,
Nestas margens estreitas demais.
Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.

REF

QUANDO BATE O TAMBOR
Gilvan
Intr.: (
Em
Quando bate o tambor.
D
Quando bate o tambor.
C
Quando bate o tambor.
B7
Bate forte o meu peito.

C Em
Minha gente reunida, buscando saída e chamando atenção.
C B7
Para a força do novo, se abraça meu povo e canta a canção.

REF
Quando bate tambor, meu irmão, se levanta no seu mutirão.
Busca a felicidade, na roça ou cidade, quer ser cidadão.

REF
Quando bate tambor se levanta Canudos, Palmares, Zumbi ...
É grande romaria, o sol vai surgindo, quem vai nos seguir.

REF
Quando bate tambor, bate forte teu peito e teu coração.
E um sorriso no rosto, um olhar animado, de raça e paixão.

REF
QUASE NO ANO 2000
Preto Jóia, Flavinho, Guga E Darci Do Nascimento.
GM CM F7
/: É novo tempo, é bom pensar

Bb GM
é tempo , amor , de libertar

CM GM
o sentimento e a terra preservar : /


G
Vou viajar nas previsões
E7 AM
do homem sonhador
D7
que pensou voar,
AM
cruzar o mar
D7 G
nas asas da imaginação fez o tempo,
fez o tempo avançar no tempo
G7 CM
através da criação
GM
de máquinas sem sentimento
D7
que funcionam quando ele
GM
põe a mão
G7 CM F
Mas o homem que previa, ô ô ô ...
Bb GM
Esqueceu a ecologia ô ô ô ...
CM
a natureza , o ar
GM
a terra azul , o mar
Bb D7 GM D7
fez o universo acordar .

G (G7) AM ( CM )
/: robô , roubou e festa (amor)
D7 ( F7 ) G ( Bb )
o cinema deu visão
G7 CM
imaginando o que seria


D7 GM D7
a nova civilização (foi ilusão)
GM G7 CM F
lá se vai mais um milênio amor
Bb D7 GM
a devastação dói demais
CM
proteção para os mananciais
D7 GM
pras matas e os animais .

GM CM
E o futuro então
GM
virá com mais vigor
CM
Se a nossa terra for
GM
tratada com amor

É novo tempo, é bom pensar
É tempo, amor, de libertar
O sentimento e a terra preservar
O sentimento e a terra preservar

QUERO SER PÃO


D A7 G D
É jovem o que espera, o que sabe caminhar.
A7 D EM A7
O que luta pelo reino, sem voltar a vista atrás.
D A7 G D
Que da sua mão aos outros, o que sabe transformar.
A7 D E A7
Que é pão para os pobres, defendendo a verdade.
D G
Quero ser pão para fome,
D G
Ser o pão do meu povo,

D E A7
Construir o escândalo de repartir.


É jovem o que arrisca, o que sabe caminhar.
O que sempre se questiona, sem voltar a vista atrás.
Que sabe fazer a história e que sabe transformar.
E que é voz dos pequenos, defendendo a verdade.

REF

O que segue a Jesus pobre, o que sabe caminhar.
Que apóia a justiça, sem volver a vista atrás.
O que sempre é aberto e que sabe transforma.
E que canta com os outros, defendendo a verdade.

REF

QUI NEM JILÓ
Luiz Gonzaga

Tom: F
Introdução: F - B - Em - A7 - Dm - F - G - C

C B
Se a gente lembrar só por
Em G7
Lembrar
C D
O amor que agente um dia
G G7
Perdeu
F B Em
Saudade inté que assim é bom
A7 Dm
Pro cabra se convencer
G C
Que é feliz sem saber
G
Pois não sofreu
C B Em G
Porém se a gente vive a sonhar
C D
Com alguém que se deseja
G G7
Rever
F B Em
Saudade intonce aí é ruim
A7 Dm
Eu tiro isso por mim
F G C
Que vivo doido a sofrer
G
Ai quem me dera voltar
C
Pros braços do meu xodó
G
Saudade assim faz roer
C
E amarga que nem jiló
G
Mas ninguém pode dizer
C C7
Que me viu triste a chorar
F G
Saudade, o meu remédio é
C C7
Cantar
F G
Saudade, o meu remédio é
C
Cantar

RAÇA
Milton Nascimento e Fernando Brant

G
Lá vem a força, lá vem a magia
EM
Que me incendeia o corpo de alegria.
G
Lá vem a santa, maldita euforia
EM D7
Que me alucina, me joga e me

rodopia .
G
Lá vem o canto, o berro da fera,
EM
Lá vem a voz de qualquer primavera,
G
Lá vem a unha rasgando a garganta
EM
A força, a fúria o sangue
D7
Que já se levanta.

De onde vem essa coisa tão minha
Que me aquece e me faz carinho
De onde vem essa coisa tão crua
Que me acolhe e me pões no meio da rua.

É um lamento, um canto mais puro
Que me ilumina na casa escura
É minha musa, é nossa energia
Que vem de longe
Pra nos fazer companhia.

É Clementina cantando bonito
As aventuras de seu povo aflito.
É Seu Francisco, boné e cachimbo
Me ensinando que a luta
É mesmo comigo.

Todas Marias, Maria domingas,
Atraca Vilma e tia Ercília.
É Monsueto e é Grande Otelo
Atraca, atraca que o Nana
Vem chegando.


RAINHA DO PARANÁ

C
Quando chega a primavera,

Eu deixo a minha tapera,
G7
Toda enfeitada de flor.

A rosa me faz lembrar,
F
Do porto Paranaguá, aquele ninho
C
De amor.
F C
Da igreja do Rocio onde o romeiro pediu,
G7
uma graça e alcançou .

Não há nada mais divino que o Rocio
F C
cristalino, da noite que serenou .


Era o mês de novembro,
diz a história,
eu me lembro
a natureza floresceu.
num lindo campo de rosa,
uma Santa milagrosa
certa noite apareceu .
ali ergueram um santuário,
onde a Virgem do Rosário
aos aflitos atendeu ./
como orvalho que caiu
Santa virgem do Rocio
este nome recebeu.
Quando chega os marinheiro,
nossos irmão brasileiros,
no porto de Paranaguá.
Ao deixarem o navio,
vão à igreja do Rocio,
sua bênção implorar .
Pedindo felicidade,
que acalme a tempestade
que desabam sobre o mar.
Pede a paz e proteção
pra que nunca falte o pão,
na mesa de um pobre lar.
Santa virgem do Rocio
quem te vê e quem te viu,
nunca mais esquecerá.
Os teus milagres profundos
que os filho deste mundo,
vos não cansas de mostrar.
Pela graça recebida
à lembrança prometida,
o romeiro vai levar.
Pra Senhora imaculada,
que um dia foi proclamada,
Rainha do Paraná.


RENASCE NA ESPERANÇA
JACI MARASCHIN – FLAVIO / IRALA E SIMEI MONTEIRO

A
Mulheres, homens, crianças
D A
trazendo flores e mel,
(D) (A)
a vida tecem com danças
E A
rodando num carrossel.

E A
Agora o que mais importa
E A
É renascer na esperança,
D A
É renascer,
E
Renascer na esperança.

Os pobres já se alimentam
E o pão repartem com fé
E alegres se cumprimentam
Maria, Joana e José.

REF
Os índios trazem da mata
Cantigas de comover
Saudando a lua de prata
Que vem ao anoitecer.

REF
Já não existem mais raças
Já não existem mais cor
Nas ruas e pelas praças,
Louvando Nosso Senhor.

REF
E já não valem as classes
Com tristes separações
Agora todos têm faces
E unidos os corações.

REF

Alegres cantam felizes
Em seu bonito arraial
São como atores e atrizes
De um novo e bom carnaval.

REF

E vem o Espírito Santo
Usando os dons da mulher,
Pra encher o mundo de encanto,
Fazendo tudo o que quer.

ROMARIA
Renato Teixeira

D G
É de sonho é de pó,
D G D
o destino de um só

feito eu perdido em

Pensamentos sobre o meu
A7
Cavalo
G A7 D
É de laço é de nó, de gibeira o
A7 G A7 D D7
giló dessa, vida cumprida a sol

G A7
Sou caipira a pira a pora nossa

D G
Senhora de Aparecida ilumina
A7
A mina escura e funda, o trem
D
Da minha vida.

O meu pai foi Peão,
minha mãe Solidão
meus irmãos perderam se
na vida a custa de aventuras.
Descasei, joguei,
investi, desisti,
se a sorte
eu não sei,
Nunca vi

Me disseram porém
Que eu viesse aqui
pra pedir de Romaria
e prece e paz nos desaventos
como eu não sei rezar,
só queria mostrar
meu olhar,
meu olhar,
Meu olhar

SABIÁ
Compositor Luiz Gonzaga / Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo

Em Am
A todo mundo eu dou psiu
Em
Perguntando por meu bem
F#M5-/7
Tenho um coração vazio
B7
Vivo assim a dar psiu
Em
Sabiá vem cá também
Em Am
A todo mundo eu dou psiu
Em
Perguntando por meu bem
F#M5-/7
Tenho um coração vazio
B7
Vivo assim a dar psiu
Em
Sabiá vem cá também
E7
Tú que andas pelo mundo (Sabiá)
Am
Tú que tanto já voou (Sabiá )
D7
Tú que cantas passarinho (Sabiá)
G
Alivia a minha dor
B7 Em
Tem pena d'eu (Sabiá )
B7 Em
Diz por favor (Sabiá)
B7 Em
Tú que cantas passa rinho (Sabiá)
B7 Em B7 Em Am
Alivia minha dor Sabiá á á á

SALVE A ROMARIA
Zé Vicente
E
- Irmãos esta é a mãe terra
B7 E
Nosso Deus assim deixou
A E B7
Hoje somos peregrinos pelos caminhos
E
que Cristo andou .

Meu povo é um povo romeiro
Desde os tempos de Abraão
Vamos nesta marcha santa
Esta terra é tanta em tão poucas mãos!

E
Salve , salve a caminhada !

A
Salve , salve a romaria !
B7
Em busca da nova aurora
E
de um novo dia ! (BIS)

- Em nome de tantos povos
que habitaram este imenso chão
Dos índios tão massacrados
um clamor sagrado de conversão !

Ninguém é dono da terra
pois aterra é mais que mãe
Disse o mestre disse o rio
não quebre este fio de inspiração !

REF
- Bendita escrava Anastácia!
salve o negro rei Zumbi !
Das terra da liberdade
novos quilombos façam surgir .

Quem vêm nesta romaria
da promessa é seguidor
Será sempre abençoado
e acompanhado na luz do amor

REF
- Bendita seja esta marcha
dos romeiros da esperança .
Quem tem Deus na companhia
luta noite e dia mas não se cansa .

Bendita história sagrada
do Beato Conselheiro !
Salve a luta dos sem-terra
e dos sem teto no mundo inteiro !
REF

SEM MEDO DE SER MULHER
C
Pra mudar a sociedade do
G7
jeito que a gente quer /

Participando sem medo
C
de ser mulher.


F
Porque a luta
C
não é só dos companheiros
G7
participando
C C7
sem medo de ser mulher . /
F
pisando firme sem
C
pedir nenhum segredo /
G7
participando sem medo
C
de ser mulher !

REF
Pois sem mulher a luta vai pela metade.
Participando sem medo de ser mulher.
Fortalecendo os movimentos populares.
Participando sem medo de ser mulher!

REF
Na aliança operaria – camponesa.
Participando sem medo de ser mulher.
Pois a vitória vai ser nossa com certeza.
Participando sem medo mulher.

D
De ser mulher (7X)

SENHOR, ETERNO PAI.

DM
Santo! Santo! Santo!
A7
Nas alturas é o criador!

Santo! Santo! Santo!
GM A7 DM
Aqui na terra é o libertador!
GM
É o libertador que vem /
DM
com seu povo morar /
A7
e vive também oprimido / e anima a

DM
gente a lutar
GLÓRIA


D BM B7 EM
Glória, glória, glória a Deus nas alturas!

A7 D F# BM G
E paz na terra, felicidade nas nossas

EM A7
vidas , eternidade .
SHEMÁ, ISRAEL

Dm F Gm A7 Dm
Shemá, Israel, Adonai elahenu, Adonai ehad!
Dm Gm Dm A7 Dm
Shemá, Israel, Adonai elahenu, Adonai ehad!

Escuta, Israel, o Senhor é nosso Deus. Um é o Senhor.


Dm Gm A7 Dm A7
/:Escuta, Israel, Javé teu Deus vai falar:\
Gm C7 F Dm Bb A7
/:Fala,Sehor Javé, Israel quer te escutar:\

TENHO SEDE
Anastácia & Dominguinhos

E A B7 E
Traga-me um copo D’água , tenho sede
F#m Bm E
E essa sede pode me matar .
A B7
Minha garganta pede um pouco
F#M
D’água
BM F#M E
e os meus olhos pede o teu olhar .
A F#M
A planta pede chuva quando quer
E
brotar

B7
O céu logo escurece quando vai
E
chover .
A B7 E
Meu coração só pede o teu amor
F#M BM B7 E
Se não me deres posso até morrer .

TERRA E RAIZ

E
A terra guarda a raiz,
B7
da planta que gera o pão,
A B7
a madeira que dá o cabo,
E B7
da enxada e do violão.

E B7
A chuva cai sobre a natureza
E
e a planta cresce gerando a riqueza
A
e o trabalhador luta com certeza
E B7 E
pra não faltar o pão sobre a nossa mesa.

REF
Liberdade é pão, é vida
Terra-mãe, trabalho e amor
é o grito da natureza
viola de um cantador.

REF
É o povo em movimento
contra as cercas da concentração
com um sorriso de felicidade
e a historia na palma da mão.

REF
TERRA, PÃO E LAR
João Carlos Ribeiro

A A7 DM G7
A terra Deus deixou. Deus deixou!

C G/B Am
Pra gente trabalhá. Trabalhar!

Dm
Agindo neste chão,
E7 A
Pra não faltar o Pão na mesa de ninguém.
Dm G7
A terra Deus deixou. Deus deixou!
C G/B Am
Pra gente habitar, Habitar!
Dm E7
Plantar e produzir, colher e repartir.
AM
E ao pai erguei as mãos.
AM A7 Dm
E ao pai erguei as mão. Pra agradecer!
G7 C
Trabalho, chuva e pão. E bendizer!
A7
Rogar por seu amor
Dm E7 Am
Acrescentar justiça entre nós, saúde e paz.

E ao pai erguei as mãos. Pra alertar.
Há gente aos milhões, sem pão sem lar.
Rogar por seu amor. A união.
Pra gente restaurar a criação.

TOCANDO EM FRENTE
Almir Satter
C G F
Ando devagar por que tive pressa./E levo
C
esse sorriso por que já chorei demais/
G
hoje me sinto mais forte, mais feliz quem
F
sabe.
C
Eu só levo a certeza de que muito pouco
G7
eu sei e nada sei.
F G F
Conhecer as manhas e as manhãs,/
G C
O sabor das massas e das maçãs /
F G F
É preciso amor pra poder pulsar,
G F
É preciso paz pra poder sorrir,/
C
É preciso chuva pra florir.
Penso que cumprir a vida, seja simplesmente
Compreender a marcha/ ir tocando em frente/
Como um velho boiadeiro levando a boiada,
eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu sou.
Estrada eu vou...

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora/
Um dia a gente chega e no outro vai embora,/
Cada um de nós compõe a sua história
e cada ser em si carrega o Dom de ser capaz
e ser feliz...

Ando devagar por que tive pressa./
E levo esse sorriso por que já chorei demais/
Cada um de nós compõe a sua história.
e cada ser em si carrega o Dom de ser capaz
e ser feliz...



TREM DAS CEBS

E
Movimento que se tornou CEBS
B7
Em nosso paÍs pela primeira vez
A E
Um encontro em que se falava da igreja
B7 E
Que nasce pelo espírito de Deus.

B7
Neste país da América Latina
E
o trem da CEBS vai aparecer
A E
em cada vagão que se une
B7 E
é sinal que as CEBS vão sempre crescer.

este mesmo povo sofrido
que luta esperando a libertação
e coloca a caminho da vida
na locomotiva o segundo vagão.

no terceiro encontro se fala
de uma vitória através da união
da igreja povo oprimido que
se organiza pra libertação.

as CEBS que crescem no campo
e tem esperança também na cidade
de se tornar povo unido ,
semente de uma nova sociedade

O povo em Goiás refletia
Como ficava a terra prometida
O povo em Caxias que busca
A libertação de sua própria vida:

Negro, mulheres e índios, sem terra
E também operários lutando:
Na igreja de Santa Maria ,
As culturas oprimidas vão se libertando

Em julho de 97 as cebs
Marcharam para o maranhão
Com tema “CEBS E MASSAS”
Mostrando a força de nossa união.


TREM DAS CEBs

Lá vem o trem das CEBs

caminhando com seu povo.

Escuta meu amigo,

venham ver o que há de novo.


As CEBs estão crescendo se organizando em mutirão,
conquistando seus direitos, lutam contra a exclusão,
na defesa do pequeno do pobre trabalhador.
Hoje toda a humanidade luta contra o opressor.

Como as CEBs tem surgido eu explico pra vocês,
desde a morte de Jesus o pobre nunca teve vez.
Com o passar do tempo o povo se organizou,
resgatando sua cultura, isto é CEBs sim sinhô.

Comunidade é força se lutarmos todos juntos,
contra esse tal sistema que aflige todo mundo.
Precisamos nos unir acredite meu irmão,
CEBs é povo de Deus buscando libertação.

TROVAS AO CRISTO LIBERTADOR


D A7
Olhar ressuscitado,
Bm F#
Todo o teu corpo.
G D
Acompanhando a marcha
A7 D
Lenta do povo.

A7
Todo teu debruçado
D
Como um caminho
A7
Traçando em tua carne,
D
Nosso destino.
A7
No azul do Araguaia,
D
Os roxos medos,
A7
No sol de tua glória,
D
Nossos direitos
A7
Sangue vivo no verde
D
Das índias matas
A7
Faixas gritando viva
D
A esperança

A7 D
Viva a esperança!
F# Bm
Viva a esperança!

Procissão de oprimidos,
Rezando as lutas,
E tu, Círio de Páscoa
Flor de aleluias.
Páscoa nossa imolada
Em ti enxertos
Como tu perseguidos,
Por ti vencemos.
Libertador vencido,
Vencendo tudo.
Companheiro dos pobres,
Donos do mundo.

Viva a esperança!
Viva a esperança!

Guerrilheiro do Reino,
Maior guerrilha.
Tua cruz empunhamos
Em prol da vida.
Nossos mortos retornam,
Com nossos passos.
Em teu corpo vivente,
Ressuscitado
Em ti cabeça nossa
Libertador
Libertos, libertando
Erguemo-nos

Viva a esperança!
Viva a esperança!

TUA PALAVRA É
Zé Vicente (adaptada por: Jair de Oliveira)

Tua palavra é!

Luz do meu caminho.

Luz do meu caminho, meu Deus!

Tua palavra é!


Tua palavra está nas ondas do mar!

Tua palavra está no sol a brilhar!

Tua palavra está no pensamento,

No sentimento. Tua palavra está!

REF

Tua palavra está no som do trovão!
Tua palavra está no tom da canção!
Tua palavra está na consciência,
E na ciência. Tua palavra está!

REF

Tua palavra está na beleza da flor!
Tua palavra está na grandeza do amor!
Tua palavra está na liberdade,
Na amizade. Tua palavra está!

REF

Tua palavra está no coração!
Tua palavra está na voz de João!
Tua palavra está na caminhada,
Na juventude. Tua palavra está!

REF

Tua palavra está na chuva que cai!
Tua palavra está no canto de paz!
Tua palavra está sempre presente!
Dentro da gente. Tua palavra está!

REF
UM ABRAÇO NEGRO


D
Um abraço negro

Um sorriso negro
A7
Trás felicidade

Negro sem emprego

Fica sem sossego
G A7 D
Negro é a raiz da liberdade
A7
(um abraço negro) (BIS)


G
Negro é uma cor de respeito
A7 D
Negro é inspiração
C
Negro é silencio é luta
G
Negro é a solução

Negro que já foi escravo
D
Negro é a voz da verdade
C
Negro é o destino e amor
D
Negro também é saudade
A7
(um abraço negro)
UM CLAMOR DE JUSTIÇA




C F C
Estamos chegando, ê ê ê

G7
Chegando e cantando, ê ê a

C F C
Sambando a revolta, ê ê ê

G7 C
Nós somos humanos, ê ê a
G7
Um clamor de justiça está no ar

C
Um clamor de justiça está no ar


Ouvi o clamor, ê ê ê
Do povo romeiro, ê ê a
Que clama, que luta, ê ê ê
Por direito e justiça, ê ê a


Cantando e rezando, ê ê ê
Rezando e cantando, ê ê a
A fé e a esperança, ê ê ê
Da libertação que vai chegar

UTOPIA
E A E
Quando o dia da paz renascer
A E
Quando o sol da esperança brilhar,
F#m
Eu vou cantar!
B7
Quando o povo nas rua sorrir,

e a roseira de novo florir,
E
eu vou cantar!
A E
Quando as cercas caírem no chão,
A E
Quando as mesas se encherem de pão,
F#m
Eu vou cantar!
F#m B7
Quando os muros que cercam os jardins,
F#m B7
destruídos, então os jasmins
E A E
vão perfumar!

B7 A E
Vai ser tão bonito se ouvir a canção.
C#m F#m B7 E
Cantada de novo.
B7 A E
No olhar do homem a certeza do irmão
C#m F#m B7 E
Reinada do povo.


Quando as armas da destruição,
destruídas em cada nação, eu vou sonhar!
E o decreto que encerra a opressão,
Assinado só no coração, vai triunfar!
Quando a voz da verdade se ouvir
e a mentira não mais existir, será enfim,
Tempo novo de eterna justiça,
Sem mais ódio, sem sangue ou cobiça;
Vai ser assim

VIDA
Gildásio Mendes

D
A vida é a luz da manhã
BM
É o cheiro do verde hortelã
G A7
Um menino brincando na praça
F#
A vida é a chuva que cai
BM G
É um sonho bonito de paz
A7 D
O jardim que enfeita a casa

A vida é um gesto de amor
A lição que se aprende da dor
A ternura no olhar de um irmão
A vida é um riacho que vai
O sorriso amigo de um
Pai
A cantiga do coração .
D
Vida
BM
É a água da fonte
G
É um lindo horizonte
A7
É a paz do pais
D
Vida
BM
É um abraço apertado
G A7
Um amigo esperado que nos deixa feliz

Vida
É o olhar da criança
É a fé na esperanças
A saudade de alguém
Vida
É um céu colorido
É o pão repartido
É a força do bem
Lá , lá, lá , lá ...

XOTE ECOLÓGICO

E B7
Não posso respirar, não posso mais nadar
E
A terra ta morrendo, não dá mais pra plantar
B7 A
E se plantar não nasce, e se nascer não dá;
B7 E
Até pinga da boa ta difícil de encontrar.
E B7
Cadê a flor daqui? Poluição comeu
E
O peixe que é do mar? Poluição comeu


O verde onde é que esta?
A
POLUIÇÃO COMEU QUE NEM O
B7 E
CHICO MENDES SOBREVIVEU.

YARA

G
Quem conhece a Yara
D
que mora naquele açude,
C D7
que levou Zeca de Creuza numa
noite de São João,
G
ela vem toda de branco
D
quando a noite está bem clara
C
esperando quem lhe queira
D D7
bem lá no fundo do rio,
EM
quando Zeca pescador encostou sua canoa
C D7
ele viu bem lá na proa um sorriso
feiticeiro.

A Yara lhe dizia
Venha cá comigo moço,
que eu lhe dou minha fortuna
e o colar do meu pescoço
e o Zeca sem dizer nada,
mergulhou no colo dela
e sumiu nas profundezas
de um açude encantado

G D C D7 C
Lá lá lá lá láuêêê lê lê lê lê Yara (2X)

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